O mês de julho começou para o Grêmio no dia 6, no Rio de Janeiro. Até ali o time vinha caminhando relativamente bem no campeonato, com alguns altos e baixos na sua atuação, mas só uma derrota em oito rodadas. Então saiu Roger. Dois dias antes daquela jornada dominical em solo carioca, o jogador que vinha sendo o mais importante da equipe, o responsável pelos lampejos de lucidez gremistas, anunciou a ida para o Catar.
E o Grêmio desandou. No domingo 6, no Rio, 2-0 para o Botafogo e uma atuação pífia do tricolor. Os lances não fluíam, o goleiro Victor era o único ponto positivo e nada parecia indicar bons resultados na seqüência. Julho pintava como um mês terrível pelas bandas do Olímpico, e agora viriam também intermináveis rodadas de meio de semana. Na primeira delas, uma quarta-feira 9, o já mui citado empate por 1-1 contra o Santos numa das noites menos futebolísticas desta Série A.
Nisso, entra Tcheco. Começa a mudar a figura do mês de julho gremista. O Grêmio consegue a liberação do seu camisa 10 que retornava das ligas árabes e volta a fazer boas partidas. Aos poucos, a falta de idéias e os balões são substiuídos por cruzamentos precisos, escanteios mais propícios à marcação de gols e, principalmente, troca de passes pelo chão – a evolução do time neste quesito foi tão notável que, sob o temporal do jogo contra o Palmeiras, houve dificuldades para retornar ao velho estilo baloneiro, que ali era necessário.
Após a entrada de Tcheco, o Grêmio jogou seis vezes, e jogou melhor do que nos tempos de Roger. Erros, especialmente defensivos, ainda existiram: no dia 13, vitória por 2-1 sobre a Portuguesa, com o gol lusitano saindo em falha amadora de Léo; no 16, empate por 2-2 fora de casa com o Sport, sofrendo dois gols de Durval em duas desastrosas participações de Pereira. A mais significativa mostra de melhora chegou no dia 19, com o 1-0 sobre o Cruzeiro, na melhor atuação do Grêmio em mais de ano – os 1-7 sobre o Figueirense na rodada seguinte, a do dia 24, foram uma loucura circunstancial nascida para tornar memorável o bom momento. Depois, ainda o 1-1 do dia 27 frente ao Palmeiras e, ontem, no último jogo do mês, triunfo por 0-1 contra o Coritiba, a quarta vitória em oito jogos fora de casa no campeonato, a terceira rodada seguida na liderança.
O terrível julho gremista terminou com oito jogos, quatro vitórias e uma derrota. Terminou maravilhoso, deixando o tricolor gaúcho como primeiro colocado da Série A, ostentando o segundo melhor ataque e a melhor defesa da competição. Falarão os analistas sobre um crescimento coletivo e dirão que um jogador sozinho não fez nada disso. Errado. Esse Grêmio que está aí cresceu, venceu e adquiriu confiança após receber um novo maestro para o meio de campo. Poderia fazer um mês melhor do que o imaginado lá no início, talvez não fosse tão ruim quanto se dizia, mas não, não tinha futebol para chegar longe – as duas tragicômicas noites pós-Roger mostraram isso. A Revolução de Julho começou com Tcheco. Os demais só aderiram.
E o Grêmio desandou. No domingo 6, no Rio, 2-0 para o Botafogo e uma atuação pífia do tricolor. Os lances não fluíam, o goleiro Victor era o único ponto positivo e nada parecia indicar bons resultados na seqüência. Julho pintava como um mês terrível pelas bandas do Olímpico, e agora viriam também intermináveis rodadas de meio de semana. Na primeira delas, uma quarta-feira 9, o já mui citado empate por 1-1 contra o Santos numa das noites menos futebolísticas desta Série A.
Nisso, entra Tcheco. Começa a mudar a figura do mês de julho gremista. O Grêmio consegue a liberação do seu camisa 10 que retornava das ligas árabes e volta a fazer boas partidas. Aos poucos, a falta de idéias e os balões são substiuídos por cruzamentos precisos, escanteios mais propícios à marcação de gols e, principalmente, troca de passes pelo chão – a evolução do time neste quesito foi tão notável que, sob o temporal do jogo contra o Palmeiras, houve dificuldades para retornar ao velho estilo baloneiro, que ali era necessário.
Após a entrada de Tcheco, o Grêmio jogou seis vezes, e jogou melhor do que nos tempos de Roger. Erros, especialmente defensivos, ainda existiram: no dia 13, vitória por 2-1 sobre a Portuguesa, com o gol lusitano saindo em falha amadora de Léo; no 16, empate por 2-2 fora de casa com o Sport, sofrendo dois gols de Durval em duas desastrosas participações de Pereira. A mais significativa mostra de melhora chegou no dia 19, com o 1-0 sobre o Cruzeiro, na melhor atuação do Grêmio em mais de ano – os 1-7 sobre o Figueirense na rodada seguinte, a do dia 24, foram uma loucura circunstancial nascida para tornar memorável o bom momento. Depois, ainda o 1-1 do dia 27 frente ao Palmeiras e, ontem, no último jogo do mês, triunfo por 0-1 contra o Coritiba, a quarta vitória em oito jogos fora de casa no campeonato, a terceira rodada seguida na liderança.
O terrível julho gremista terminou com oito jogos, quatro vitórias e uma derrota. Terminou maravilhoso, deixando o tricolor gaúcho como primeiro colocado da Série A, ostentando o segundo melhor ataque e a melhor defesa da competição. Falarão os analistas sobre um crescimento coletivo e dirão que um jogador sozinho não fez nada disso. Errado. Esse Grêmio que está aí cresceu, venceu e adquiriu confiança após receber um novo maestro para o meio de campo. Poderia fazer um mês melhor do que o imaginado lá no início, talvez não fosse tão ruim quanto se dizia, mas não, não tinha futebol para chegar longe – as duas tragicômicas noites pós-Roger mostraram isso. A Revolução de Julho começou com Tcheco. Os demais só aderiram.
Um comentário:
Segundo a velha sabedoria popular...
Há males que vem pra bem!
Grande abraço, meu amigo!! Entre e comente no nosso blog: www.esportejprnalismo.blogspot.com
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