Um a zero em favor dos locais é o placar ao final dos primeiros quarenta e cinco minutos do movimentado encontro entre Manchester United e Barcelona; meio-tempo de jogo que já superou, por quilômetros, o fraco duelo do Camp Nou.
O Barcelona, liderado por Messi e com o ímpeto de quem tem tudo a perder, começou a partida melhor. Na semana passada, Sir Alex Ferguson prometeu que sua equipe apresentaria um “futebol diferente” daquele mostrado fora de casa, mas os primeiros minutos de hoje, em Old Trafford, foram idênticos à tônica de então: um United acanhado, de pouca criação, baseado na destruição e no zero a zero.
Mas Zambrotta, meio que inspirado em Fernandão, resolveu ajudar a primeira jogada perigosa dos adversários. Perdido em meio a uma até ali rara oportunidade dos Red Devils, o defensor barcelonista não encontrou alternativa melhor para afastar o perigo em frente à sua área do que desviar a bola de forma rasteira, rumo à intermediária. Acabou dando uma maravilhosa assistência para Scholes marcar seu golaço, mandando um míssil teleguiado no canto esquerdo de um Valdés cujos braços pareceram mais curtos. Eram passados quinze minutos no momento do golo.
A vantagem inverteu os papéis. Embora bastasse – e continue bastando – um único gol para reconstruir as ilusões azuis-grenás, o time acusou o golpe. Do 1-0 até a meia hora de jogo, quando baixou o ritmo, o United perdeu uma trinca de chances claras, que sentenciariam a eliminatória. Falhou, porém, e assim o combate chega a este intervalo ainda vivo. O Barcelona voltou a crescer no fim, especialmente em dois lances consecutivos de Deco, aos 34 e 36.
Um a zero, e um gol em quarenta e cinco minutos salva o ano do Barcelona. A ver se são capazes.
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