Parecia que o Inter não perderia para o Juventude. Dono da melhor campanha e franco favorito, o colorado da capital segurava o 0-0 na serra, não com tranqülidade - a desastrada expulsão de Titi e o rendimento do ataque não deixariam - mas também sem desespero. A primeira partida das finais do Gauchão corria bem.
Nilmar proporcionava a enorme maioria das (não muitas) chances ofensivas do Internacional. Mostrou velocidade, mas esbarrava em erros de conclusão. Mesmo assim, era com ele que os vermelhos tratavam de permancer com a posse do esférico no campo de ataque. Aí, para grande descontentamento do caro atacante e de boa parte da torcida colorada, Abel Braga sacou Nilmar para ingressar o agora contestado Iarley, que muito pouco ou quase nada fez. Sem o camisa 7, a agressividade inexistiu.
O Juventude, com as investidas do surpreendente Helder e arremates de Juan Perez - talvez o melhor em campo - de longa distância, ameaçava o inseguro Clemer. Escanteio após escanteio, os serranos chegavam. Aliás, motivos não faltavam para insistir no gol. A superioridade física era evidente, o Inter parecia assustado ao fim e havia...a touca!
Mas eram quarenta e oito do segundo tempo, e o Inter tinha o lance sob seu controle no campo defensivo. Desta vez, não perderia como nas duas últimas partidas, a touca não poderia ser tão forte assim. Poderia? Fernandão entrega a pelota então dominada para Ivo, que cruza pela esquerda. Marcão falha na cobertura e Maycon, solito, faz 1-0 Juventude. Aos quarenta e oito do segundo tempo.
2 comentários:
1-Iarley não é contestado
2-Iarley entrou bem, deu movimentação ao Inter e criou três tabelas
3-Marcão não falha na cobertura, pois teve de marcar o atacante Maycon e outro meia que estava antes de Maycon
das dez análises coloradas que li após o jogo, nove criticavam o Iarley. só a tua que não.
muitos ainda pediram por Adriano frente a substituição do Nilmar.
E o Marcão erra, aceite.
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