Ontem à noite, o Corinthians foi passear em Ribeirão Preto para o que, dizia-se, seria um difícil confronto de quartas-de-final da Copa do Brasil. Na ida, com mando de campo seu, o time de Mano Menezes fizera apenas 2-1 no Azulão, dando margem a uma remontada sem maiores problemas. Difícil, certamente, afirmavam alguns incautos. Mas foi simples jogar contra o São Caetano. O Corinthians abriu 0-3 e só foi ter sua meta vazada no fim, após infiltração de Tuta e frango de Felipe.
Está nas semifinais, o Timão, consolidando um fenômeno. Desde o fim do ano passado afirmávamos a resposta positiva do clube ao rebaixamento à Série B, tendo ideais de grandeza, contratando técnico e jogadores de primeira divisão, planejando como se ainda estivesse na elite. Anormal: quando outros grandes caíram, exemplo de Palmeiras, Botafogo, Atlético Mineiro e Grêmio, tornaram-se os mendigos, os lares de refugos, montando elencos mais modestos e constituindo ilusões miseráveis diante dos feitos de sua história. Ninguém ousava sonhar com mais do que o acesso rápido, na mesma temporada.
O Corinthians inovou. Faltou sorte no Paulista e a vaga nas semifinais ficou a dois pontos de distância, mas o trabalho vem dando resultados na Copa do Brasil: alheio à crise que costumeiramente vitima os grandes caídos no torneio copeiro – vide o Palmeiras em 2003, quando levou 2-7 do Vitória em casa – o quadro de Acosta, Diogo Rincón, Herrera e uma luxuosa etcétera de bons nomes avança com ânsia ferina. Chega às semifinais, aguarda o vencedor do confronto entre Botafogo e Atlético Mineiro e já acalenta sonhos de levar a Copa para casa, pela terceira vez.
Em dezembro, escrevi por aqui, no post linkado, sobre a postura corinthiana, afirmando que o tempo a julgaria “como certa ou fatal”. Os resultados vêm comprovando o acerto. Se faltam trinta e sete jornadas para confirmar o óbvio e o Corinthians sair da Série B campeão, restam apenas quatro para a glória de ostentar um título de alto nível nesse ano maldito. 2008 pode terminar marcado, afinal, não apenas como a temporada do acesso, mas também, e incrivelmente, pela volta à Libertadores.
Em dezembro, escrevi por aqui, no post linkado, sobre a postura corinthiana, afirmando que o tempo a julgaria “como certa ou fatal”. Os resultados vêm comprovando o acerto. Se faltam trinta e sete jornadas para confirmar o óbvio e o Corinthians sair da Série B campeão, restam apenas quatro para a glória de ostentar um título de alto nível nesse ano maldito. 2008 pode terminar marcado, afinal, não apenas como a temporada do acesso, mas também, e incrivelmente, pela volta à Libertadores.
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