Joga-se futebol desde sempre, lá no campo da Baixada. Ou quase desde sempre. Os primeiros relatos dando conta de que alguns desportistas resolveram passar seus domingos desferindo pontapés em balões de couro naquele gramado são incertos. A data mais provável é 1916, quando a gama de descampados bons para a prática do football ao redor do centro ijuiense começou a se expandir.
Não tardou para que as formações futebolísticas citadinas passassem a orbitar em torno do gramado. E, igualmente, logo o informal campinho deixaria de ser mais um para se tornar o principal, ganhando até nome: em homenagem à data de fundação da cidade e mesmo a alguns clubes homônimos que costumavam jogar por ali, à denominação de Baixada foi incorporado um 19 de Outubro.
O cercamento viria a seguir, bem como a construção de lances iniciais de arquibancadas. Em torno da década de 1940 já se via até um pavilhão de madeira, costumeiramente l

A agremiação planejava construir um estádio, cogitando áreas ao sul da cidade, próximas à estrada estadual de acesso a Cruz Alta. Receber a Baixada significava o passo decisivo para manter a identidade e, enfim, dar largada ao projeto. Nos meses imediatamente posteriores, iniciou-se a transformação do campinho em algo capaz de receber grandes jogos. Em julho do mesmo ano, já podia se observar os muros de tijolos cercando o gramado, nos lados sul e oeste do campo, existentes até hoje e, por volta de 1963, começou a ser levantado o novo e sólido pavilhão.

Aquele período de brilho tristemente durou pouco. O futebol ijuiense passou a minguar. Rival histórico são-luizense, o Grêmio Esportivo Gaúcho se licenciara do

Em 2 de fevereiro de 1986, diante do São Borja, o 19 de Outubro presenciaria o retorno do rubro e do futebol profissional às suas dependências. Era o início de uma era de feitos inolvidáveis para o clube, sendo campeão da Segundona Gaúcha de 1990, acumulando longos anos na elite estadual e culminando com vitórias sobre os grandes times da capital, títulos interioranos, e até um empate contra a Seleção Brasileira, em jogo-treino na alvorada da década.

Isso até agora. Porque, como nos anos 1970 e 1990, o São Luiz, de empolgante campanha no Gauchão 2008, vive uma nova etapa de sonhos e busca pelo crescimento. Nesta quarta-feira, o novo jornal ijuiense O Repórter, em sua primeira edição, publicou imagens do ambicioso projeto para revitalizar o velho parque futebolístico da cidade: construção de novas arquibancadas no espaço ao fundo do campo e, quiçá, cobertura em todas as áreas do estádio, como as imagens abaixo, retiradas do periódico, mostram.




Um comentário:
po mauricio, essa foi a melhor postagem da historia, afude mesmo
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