Para muitos clubes, não seria dos jogos mais difíceis: o time da casa era apenas o Amiens, fraco 15º colocado da segunda divisão francesa. Em tese, uma partida simples. Mas, no jogo de ontem, válido pelas oitavas-de-final da Copa da França, o visitante era ainda mais fraco: o Arles, cuja classificação na fase anterior fora acompanhada in loco pelo blog, precisava romper o descrédito de ser um time da terceira divisão e repetir a surpresa de um mês e meio atrás. Como um semi-amador, teria que bater outra vez um adversário profissional, a exemplo do que fizera contra o Niort. Com um agravante: na etapa anterior do torneio, havia jogado em casa.
Era preciso mais que uma torcida contrária para assustar um time que chegava tão longe na Copa pela primeira vez em trinta e cinco anos. Aquelas insistentes vozes da pequena cidade do sul da França que sempre apoiaram a equipe - "allez les bleus, allez Arles!" - mereciam uma entrega até a última gota de suor. E assim outra classificação improvável começou a se desenhar. Com 23 minutos de bola rolando, Poirier deixou o placar em 0-1. Estava feita a festa. Agora, chutões para todos os lados e resistência.
Resistência... pareceu tão simples manter o placar do time local zerado durante o jogo inteiro. Quem haveria de pensar que, no último lance do embate, tudo poderia se perder? Os jogadores do Amiens pensavam. E buscaram com ímpeto e desespero aquele empate que os livraria do vexame, da eliminação. Falharam miseravelmente durante o jogo inteiro, mas venceram a guerra de nervos dos minutos finais. Resistência dos visitantes? Insistência dos locais. No minuto 90, Buengo achou o tento salvador. O estádio foi tomado de um entusiasmo indescritível, e nem mesmo a prorrogação sem gols foi capaz de diminuir isso.
Nos pênaltis, bem diferente daquela partida contra o Niort (quando acertara nove em dez), faltou precisão ao Arles. Mais tranqüilo, o Amiens fez 4-2 desde os onze metros, selando sua classificação.
Era preciso mais que uma torcida contrária para assustar um time que chegava tão longe na Copa pela primeira vez em trinta e cinco anos. Aquelas insistentes vozes da pequena cidade do sul da França que sempre apoiaram a equipe - "allez les bleus, allez Arles!" - mereciam uma entrega até a última gota de suor. E assim outra classificação improvável começou a se desenhar. Com 23 minutos de bola rolando, Poirier deixou o placar em 0-1. Estava feita a festa. Agora, chutões para todos os lados e resistência.
Resistência... pareceu tão simples manter o placar do time local zerado durante o jogo inteiro. Quem haveria de pensar que, no último lance do embate, tudo poderia se perder? Os jogadores do Amiens pensavam. E buscaram com ímpeto e desespero aquele empate que os livraria do vexame, da eliminação. Falharam miseravelmente durante o jogo inteiro, mas venceram a guerra de nervos dos minutos finais. Resistência dos visitantes? Insistência dos locais. No minuto 90, Buengo achou o tento salvador. O estádio foi tomado de um entusiasmo indescritível, e nem mesmo a prorrogação sem gols foi capaz de diminuir isso.
Nos pênaltis, bem diferente daquela partida contra o Niort (quando acertara nove em dez), faltou precisão ao Arles. Mais tranqüilo, o Amiens fez 4-2 desde os onze metros, selando sua classificação.
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