El Sardinero pulsava, como esperado. Era uma noite inédita para Santander. Uma noite de semifinais de Copa do Rei. E um jogo difícil, contra o atual vice-campeão do torneio. Iluminado, o placar apontava 1-0 em favor dos locais, gol anotado por Munitis no sexto minuto de partida. Resultado insuficiente, pois era preciso remontar um 3-1. Resultado ainda mais complicado depois da expulsão de Óscar Serrano, no minuto 75.
Precisando de um gol para fazer história e em inferioridade numérica. Assim estava o Racing no momento em que recebeu o golpe que o feriu de morte. Faltavam dez minutos para o apito final quando Uche, do Getafe, controlava o balão pelo lado esquerdo de campo. Desesperado, Garay apareceu dando uma entrada para acabar com tudo. Nada achou, e acabou caído no chão, contorcendo-se em dores. Uche, que espertamente havia passado a bola, sinalizou para que seus companheiros, em gesto de fair play, tocassem-na para fora. A pelota, contudo, era controlada por um Albín que não queria saber de piedade: rapidamente, ele entregou para Casquero bombardear a meta adversária. Sem chances, o goleiro assistiu ao esférico morrer no fundo de suas redes.
Era o um a um da eliminação. Ao Racing restava a impossível chance de marcar dois gols em dez minutos e levar o confronto para o tempo extra. Não havia fôlego para isso. Àquela altura, a raiva tomara conta de cada racinguista presente no Sardinero. Diante da incapacidade de remontar a eliminatória, buscavam compensar com sangue o que consideravam uma injustiça. O estádio, vestido de festa até então, convertera-se num parque hostil ao Getafe. Não tiveram fair play? Pois que sentissem a fúria.
O fim do jogo foi seguido por uma briga generalizada entre os jogadores das duas equipes, cortada por uma rápida intervenção policial. Melancolicamente, acabava uma das mais mágicas jornadas na epopéia copeira do melhor Racing da história. O adeus se deu nas semifinais. Com um gol polêmico. Com as mãos na cabeça. Com raiva.
Precisando de um gol para fazer história e em inferioridade numérica. Assim estava o Racing no momento em que recebeu o golpe que o feriu de morte. Faltavam dez minutos para o apito final quando Uche, do Getafe, controlava o balão pelo lado esquerdo de campo. Desesperado, Garay apareceu dando uma entrada para acabar com tudo. Nada achou, e acabou caído no chão, contorcendo-se em dores. Uche, que espertamente havia passado a bola, sinalizou para que seus companheiros, em gesto de fair play, tocassem-na para fora. A pelota, contudo, era controlada por um Albín que não queria saber de piedade: rapidamente, ele entregou para Casquero bombardear a meta adversária. Sem chances, o goleiro assistiu ao esférico morrer no fundo de suas redes.
Era o um a um da eliminação. Ao Racing restava a impossível chance de marcar dois gols em dez minutos e levar o confronto para o tempo extra. Não havia fôlego para isso. Àquela altura, a raiva tomara conta de cada racinguista presente no Sardinero. Diante da incapacidade de remontar a eliminatória, buscavam compensar com sangue o que consideravam uma injustiça. O estádio, vestido de festa até então, convertera-se num parque hostil ao Getafe. Não tiveram fair play? Pois que sentissem a fúria.
O fim do jogo foi seguido por uma briga generalizada entre os jogadores das duas equipes, cortada por uma rápida intervenção policial. Melancolicamente, acabava uma das mais mágicas jornadas na epopéia copeira do melhor Racing da história. O adeus se deu nas semifinais. Com um gol polêmico. Com as mãos na cabeça. Com raiva.
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