

Precisando de um gol para fazer história e em inferioridade numérica. Assim estava o Racing no momento em que recebeu o golpe que o feriu de morte. Faltavam dez minutos para o apito final quando Uche, do Getafe, controlava o balão pelo lado esquerdo de campo. Desesperado, Garay apareceu dando uma entrada para acabar com tudo. Nada achou, e acabou caído no chão, contorcendo-se em dores. Uche, que espertamente havia passado a bola, sinalizou para que seus companheiros, em gesto de fair play, tocassem-na para fora. A pelota, contudo, era controlada por um Albín que não queria saber de piedade: rapidamente, ele entregou para Casquero bombardear a meta adversária. Sem chances, o goleiro assistiu ao esférico morrer no fundo de suas redes.
Era o um a um da eliminação. Ao Racing restava a impossível chance de marcar dois gols em dez minutos e levar

O fim do jogo foi seguido por uma briga generalizada entre os jogadores das duas equipes, cortada por uma rápida intervenção policial. Melancolicamente, acabava uma das mais mágicas jornadas na epopéia copeira do melhor Racing da história. O adeus se deu nas semifinais. Com um gol polêmico. Com as mãos na cabeça. Com raiva.
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