sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Retrospectiva da década: futebol do interior gaúcho (2005-2009)

Segue a mais relevante retrospectiva feita sobre a década de 00.

2005

Depois de ser vice-campeão gaúcho em 2002 e 2003, e de chegar às semifinais da Copa do Brasil em 2004, o 15 de Novembro de Campo Bom começou 2005 indo por mais uma tentativa de subir ao trono estadual. Com o Grêmio cada vez mais enfraquecido e jogado na Série B nacional, teve seu caminho facilitado – na última rodada da fase semifinal empatou em casa com o Brasil de Pelotas, e seria eliminado em caso de vitória gremista, mas os tricolores perderam para um Caxias sem aspirações –, e novamente encontrou o Internacional numa decisão. Enquanto isso, o outro destaque do ano anterior, o São Gabriel, entrou numa rota totalmente inversa e caiu para a Segundona.

Ao contrário dos anos anteriores, quando perdera na ida e na volta, o 15 finalmente fez oposição SÉRIA aos colorados. Levou 2 a 0 no Beira-Rio, mas, em casa, devolveu o placar depois que o goleiro alvirrubro André fraturou o braço numa dividida e precisou ser substituído pelo júnior MARCELO BOECK. Não precisaria repetir os 2 a 0, pois naquele ano não havia saldo de gols na decisão, mas foi o que fez. Igualados os pontos, a disputa da prorrogação foi consequência. Por ter a melhor campanha, o quadro de Campo Bom jogou pelo empate. Levava 1 a 2 no tempo extra, os dois gols do Inter marcados pelo centroavante Souza (que a seguir seria mandado embora), quando Carlos Eugênio Simon cometeu um erro VARZEANO e encerrou a partida aos 13:45 do segundo tempo de prolongamento, com mais de um minuto pela frente. Talvez INEBRIADOS, os jogadores da equipe amarela nem reclamaram, saindo do gramado com mais um vice-campeonato.

Nacionalmente, ninguém foi capaz de repetir os feitos do ano anterior na Copa do Brasil – e a Ulbra até fez fiasco, metendo 3 a 0 no Treze da Paraíba em Canoas para, na partida de volta, levar 5 a 0 na cola e cair. O ano ainda serviu para o Caxias dar adeus à Série B. Numa temporada que rebaixou SEIS equipes à terceira divisão do país, os grenás evitaram que sua torcida perdesse tempo reclamando pelo excessivo número de descendidos, e foram logo acabando em último lugar. Na Série C, o Novo Hamburgo inaugurou uma sina que seus conterrâneos transformariam em tabu: o de times do interior do Estado chegarem à fase decisiva do certame e começarem a perder, perder e perder de um jeito que não pareciam capazes nas etapas anteriores. O Noia, que ainda tinha acento e era Nóia, jogou o quadrangular final da terceira divisão nacional ao lado do paraense Remo, do potiguar América e do mineiro Ipatinga. Acabou em último lugar.

Melhores times de fora de Porto Alegre no Gauchão:
1º 15 de Novembro de Campo Bom (vice-campeão)
2º Glória de Vacaria
3º Caxias
Rebaixados do Gauchão para a Segundona: Guarani de Venâncio Aires; São Gabriel
Promovidos da Segundona para o Gauchão: São Luiz de Ijuí (campeão); Gaúcho de Passo Fundo

2006

Saído das suas crises da primeira metade da década, o porto-alegrense Grêmio encerrou a sequência de finais disputadas por interioranos contra o Inter e enfiou-se na decisão do Gauchão para reconquistar o título num Gre-Nal. O 15 de Novembro, cansado dos vice-campeonatos, enfim ganhou uma taça – paradoxalmente, na sua pior temporada até ali. Porque o título ganho pelos de Campo Bom foi o da Copa Emídio Perondi, torneio disputado pelos eliminados na primeira fase do Gauchão e que, entre outras coisas, definia os rebaixados à Segundona.

A Segundona, aliás, foi vencida naquele ano pelo Guarany de Bagé. Além de ser o retorno do clube à divisão principal depois de vinte e cinco anos, o acesso significou que, pela primeira vez na década, uma equipe da fronteira jogaria na elite. O último da região havia sido o Grêmio Santanense, de Livramento, rebaixado em 1998. Em Bagé, a derradeira participação entre os grandes era a dos jalde-negros do Grêmio Esportivo Bagé, rival do Guarany, na edição de 1994.

O ano foi o primeiro sem participantes gaúchos na Série B do Brasil. O Caxias, rebaixado para a C em 2005, era o que provocava mais esperanças de retorno, mas frustrou toda a gente. Caiu na primeira fase do campeonato. Coube ao Brasil de Pelotas o papel que no ano anterior o Novo Hamburgo representara. Derrotados apenas quatro vezes nas dezoito partidas anteriores, os xavantes chegaram ao agora octogonal final repletos de sonhos e, do nada, perderam NOVE das catorze rodadas. Terminaram em sétimo lugar, a dez pontos do G4 do acesso. Parecem ter se afeiçoado tanto à desilusão que repetiram a trajetória de eliminação na fase final em anos seguintes.

Melhores times de fora de Porto Alegre no Gauchão:
1º Juventude de Caxias do Sul
2º Caxias
3º Novo Hamburgo
Rebaixados do Gauchão para a Segundona: Farroupilha de Pelotas; Passo Fundo
Promovidos da Segundona para o Gauchão: Guarany de Bagé (campeão); Guarani de Venâncio Aires

2007

Uma sucessão aparentemente interminável de quases chegou ao fim na Segundona Gaúcha de 2007. O Internacional de Santa Maria convivia com uma maldição desde o rebaixamento: nas sete temporadas entre 2000, quando caiu, e 2006, o alvirrubro santa-mariense chegou cinco vezes às fases finais da Segundona. Quando subiu um, ficou em segundo lugar. Quando subiam dois, costumava acabar em terceiro. Em 2007, finalmente não fraquejou. Brigando pelo acesso contra o Sapucaiense, o Santo Ângelo e o Pelotas, o Inter-SM colocou-se em condições de subir ao triunfar na enlameada peleja da penúltima rodada, contra o Ipiranga de Sarandi, ao mesmo tempo em que pelotenses e santo-angelenses empatavam entre si. Na última rodada, o quadro de Santa Maria bateu o adversário direto Pelotas por 2 a 1, em casa, e subiu como vice-campeão do Sapucaiense.

Na divisão de cima, outro Inter foi mal. O de Porto Alegre, ainda saboreando os REFLEXOS do título mundial ganho em dezembro do ano anterior, fez seu pior Gauchão na história e caiu na primeira fase - graças a um gol sofrido diante do Veranópolis no último segundo da última rodada. Os mata-matas criaram uma possibilidade mágica: uma final de campeonato totalmente interiorana, algo que não acontecia desde 1939, quando o Rio-Grandense de Rio Grande e o Grêmio Santanense decidiram o estadual – mas naquela edição os times de Porto Alegre não estavam presentes, pois o Gauchão permanecia amador e os capitalinos já haviam se profissionalizado. Nas semifinais, o Juventude se opôs ao Veranópolis; o Grêmio de Porto Alegre, dividindo as atenções de suas noites com a Copa Libertadores da qual seria vice-campeão, mediria forças com o Caxias.

A primeira final interiorana num Campeonato Gaúcho que contava com porto-alegrenses estava praticamente assegurada ao fim do domingo 15 de abril, quando o Caxias abateu o Grêmio por 3 a 0, em casa, no duelo de ida. Como do outro lado o Ju havia feito 0 a 2 no VEC atuando de visitante, prometia-se uma decisão num ELÉTRICO clássico Ca-Ju. Mas, na volta, em Porto Alegre, o Caxias levou 4 a 0. Meio desanimado, o Juventude também quase cedeu ao Veranópolis e perdeu o segundo embate por 1 a 2. Passou à final, mas já sem forças para encarar um Grêmio cheio de vigor depois de uma remontada. Tornou a ser vice-campeão, levando um agregado de 7 a 4.

A continuidade de 2007 revelou-se mais e mais inglória ao Juventude, que frequentou a zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro e só achou forças para se debater no fim da competição, tarde demais. A quatro rodadas do fim, bateu o Palmeiras fora de casa. No jogo seguinte, venceu o bicampeão antecipado (tri em 2008) São Paulo, mas nada disso o salvaria da queda. Na Série C, o Caxias foi novamente eliminado na primeira fase, dessa vez sem vencer um bendito jogo. O Esportivo de Bento Gonçalves e a Ulbra de Canoas foram mais longe na terceira divisão, chegando ambos à penúltima fase do torneio – os canoenses não entraram no octogonal final por questão de dois gols de saldo. Perderam a vaga para o Bragantino, que depois saiu campeão.

Ninguém, porém, foi mais infeliz no interior em 2007 do que o Gaúcho de Passo Fundo. Rebaixado à Segundona Gaúcha no primeiro semestre, o time teve como poucos a certeza da MORTE na metade final do ano, ao perder seu estádio na Justiça. As imagens dos meses seguintes eram fotografias da tristeza de cada torcedor, com a cancha do Wolmar Salton tomada por mato e as arquibancadas avançando para uma lenta ruína. Há clubes fechados e campos abandonados por toda a parte no Rio Grande, mas em Passo Fundo houve o choque do imediatismo. Só uns meses antes o time estava lá, jogando no Beira-Rio contra o Inter (e levando só 1 a 0 apesar de já ter caído matematicamente), e agora nem sabia se sobreviveria. O Gaúcho não retornaria ao futebol profissional antes do fim da década, mas está inscrito para a Segundona de 2010 – ainda sem estádio.

Melhores times de fora de Porto Alegre no Gauchão:
1º Juventude de Caxias do Sul (vice-campeão)
2º Veranópolis
3º Caxias
Rebaixados do Gauchão para a Segundona: Guarani de Venâncio Aires; São José de Cachoeira do Sul; Glória de Vacaria; Gaúcho de Passo Fundo
Promovidos da Segundona para o Gauchão: Sapucaiense de Sapucaia do Sul (campeão); Internacional de Santa Maria

2008

O Juventude do Gauchão de 2008 era um fenômeno. A pior equipe já montada no Jaconi desde o princípio da década e que, ainda assim, fazia absurdos. Único time a vencer o Internacional no campeonato – duas vezes na primeira fase, e mais uma na final – e o Grêmio – eliminando os invictos tricolores nas quartas-de-final do Gauchão ao triunfar por 2 a 3 no Olímpico, saindo ganhando de 0 a 3 –, o Ju também foi a pior campanha entre os classificados da primeira fase (somou menos pontos que os outros sete, e ainda perdeu seis jogos, mais do que qualquer um) e conseguiu perder para o Guarany de Bagé – que voltaria à Segundona com 13 derrotas em 14 rodadas, sendo seus três solitários pontos os da vitória sobre os caxienses em 8 de fevereiro, por 1 a 0. Junto com o Guarany, descenderia o 15 de Novembro de Campo Bom, que chegou ao outono dos seus dias.

O melhor time interiorano daquele Gauchão foi o Inter de Santa Maria. Recém-ascendido à elite do Estado e atropelando quem viesse pelo caminho na elite, o alvirrubro fez o apelido do seu estádio – a Baixada Melancólica – não merecer o adjetivo que carrega, ao menos em relação aos resultados. Mas o Inter-SM também encontrou obstáculo naquele bizarro Juventude. Nas semifinais do campeonato, após vencer por 0 a 1 em Caxias, o Coloradinho caiu por 2 a 4 em Santa Maria. O Ju passou para uma final contra o Inter porto-alegrense e, no jogo de ida, venceu os da capital pela terceira vez. Não se podia crer em tamanha touca, e a raiva acumulada nas orilhas do Guaíba fez transparecer toda a falta de qualidade daquele Juventude na segunda partida da final: o Internacional aplicou 8 a 1 nos serranos. O Juventude foi vice-campeão com dois empates, nove vitórias e nove derrotas em 20 partidas. Ao lado do antepenúltimo colocado Santa Cruz, foi o time que mais perdeu no campeonato entre os não-rebaixados.

Como prêmio pela campanha, o Inter-SM ganhou vaga na Série C nacional. Apesar de eliminado na primeira fase – no famoso grupo em que o paranaense Toledo e o catarinense Marcílio Dias comprovadamente acertaram um empate que classificaria ambos, e voltaram a empatar no jogo que a CBF mandou repetir –, a gana por fazer episódios históricos reapareceu na Baixada: na última rodada, precisando de um gol de saldo para passar de fase caso os COMPADRES da outra partida resolvessem jogar bola e não empatar, o arqueiro Goico foi à área adversária e anotou um tento de BICICLETA. Na mesma Série C, o Caxias enfim passou da primeira fase, mas caiu na segunda. O Brasil de Pelotas reeditou a desilusão dos outros anos, atingindo o octogonal final e sendo eliminado ao levar 4 a 1 do já desclassificado Rio Branco, do Acre, na última rodada – pelos resultados paralelos, teria subido com um mísero empate.

Melhores times de fora de Porto Alegre no Gauchão:
1º Juventude de Caxias do Sul (vice-campeão)
2º Internacional de Santa Maria
3º Caxias
Rebaixados do Gauchão para a Segundona: 15 de Novembro de Campo Bom; Guarany de Bagé
Promovidos da Segundona para o Gauchão: Ypiranga de Erechim (campeão); Avenida de Santa Cruz do Sul

2009

A imitação do formato carioca, de turno e returno, com o título definido entre os vencedores deles, não só tirou metade da glória de passar de fase no Gauchão como privou muitos interioranos de verem seus times nos mata-matas – já que as eliminatórias dos turnos ocorrem em partida única na casa da equipe com melhor campanha. Por outro lado, 2009 veio com a recriação do Campeonato do Interior, agora oficial, a ser disputado pelos alheios a Porto Alegre donos dos melhores resultados em cada turno. Qual o Inter-SM do ano anterior, o Ypiranga de Erechim mostrou poder na sua temporada de reestreia na elite: campeão da Segundona em 2008, sagrou-se também o campeão do Interior no Gauchão de 2009, e no segundo semestre quase emendou uma TRÍPLICE COROA (?) com a conquista da Copa FGF, mas nela perdeu a decisão para o time B do Internacional de Porto Alegre.

Foi Erechim também a sede de um atípico Gre-Nal em solo interiorano, outra característica desse regulamento CHUPADO do Rio de Janeiro, que obriga todos os times a se enfrentarem uma vez na primeira fase. No Rio há um Maracanã. Sem estádios neutros na capital daqui, escolheram o Colosso da Lagoa, o maior de fora de Porto Alegre, para receber o combate. O Inter venceu o jogo em Erechim, como venceria todos os outros Clássicos do Gauchão para se sagrar campeão sem necessidade de final, já que triunfante nos dois turnos. Na decisão do segundo, inclusive, mostrou ser um clube IGUALITÁRIO, e deu ao Caxias o mesmo tratamento dispensado ao rival Juventude em 2008: socou-lhes oito gols nas redes, e venceu por PIEDOSOS 8 a 1 – forçando o ritmo, caberia uma goleada de dois dígitos; no intervalo já luzia no marcador um 7 a 0.

Mas as tragédias metafóricas traduzidas pelas derrotas e goleadas soaram irrelevantes desde o primeiro mês do ano. Em janeiro, uma curva desacorçoou os sonhos de um Brasil de Pelotas que se preparava bem para o Gauchão, e na volta dum amistoso o ônibus da equipe tombou. Entre as três mortes, a do ídolo e artilheiro Milar. Na Segundona Gaúcha, quando o rival Esporte Clube Pelotas garantiu o acesso ao lado do Porto Alegre, uns poucos torcedores áureo-cerúleos despidos de HONRA ousaram cantar pela Boca do Lobo: “Milar não existe mais”. Faltou eco para a estupidez. O acesso do Pelotas não ocasionará um clássico Bra-Pel em 2010 porque, muito antes disso, o Xavante não aceitou a opção de se licenciar do estadual sem ser rebaixado – entrou no campeonato com o time esfacelado e caiu.

A força do Brasil foi recobrada no seguir do ano, reaparecendo na Série C, mas a sina de toda a década pesou novamente sobre o futebol interiorano gaúcho na terceira divisão nacional: além dos pelotenses, o Caxias também chegou às quartas-de-final do torneio, ficando a dois jogos da Série B – como de costume, nenhum dos dois subiu. O Brasil perdeu para o futuro campeão América, de Minas. O Caxias teve sua caminhada interrompida pelo Guaratinguetá, que já o havia eliminado na Copa do Brasil, no início do ano. Caxienses e pelotenses acabaram, respectivamente, em quinto e sexto lugar na classificação geral da C – subiam quatro equipes. Com o rebaixamento do Juventude na Série B, a segunda divisão do país iniciará o novo decênio órfã de clubes gaúchos.

Dez anos antes, o interior do Estado tinha um time na primeira e outro na segunda divisão brasileira. Os times pequenos perderam muito na década. Cidades tradicionais chegaram ao fim dos anos “00” sem equipes profissionais. Casos, por exemplo, de Cachoeira do Sul, Estrela, Campo Bom, Cruz Alta, Uruguaiana, Passo Fundo e Santa Rosa – ainda que as duas últimas tenham a volta prevista para 2010. Mesmo cidades onde o futebol se mantém, como Livramento e Rio Grande, perderam clubes tradicionais – na primeira, o Grêmio Santanense sumiu; na segunda, o Rio-Grandense. Ambos velhos campeões da elite gaúcha. Para medir os problemas do interior, basta notar que o último campeão de Segundona da década foi o Porto Alegre Futebol Clube, um time de empresários e da capital. O futuro, com vozes cada vez mais fortes clamando pelo fim dos estaduais, não se apresenta animador.

Melhores times de fora de Porto Alegre no Gauchão:
1º Ypiranga de Erechim
2º Veranópolis
3º Santa Cruz
Campeão do Interior: Ypiranga de Erechim
Rebaixados do Gauchão para a Segundona: Sapucaiense de Sapucaia do Sul; Brasil de Pelotas
Promovidos da Segundona para o Gauchão: Porto Alegre (campeão); Pelotas

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Os 27 clubes do interior que jogaram na primeira divisão do Gauchão na década

10 participações (2000-2009): Caxias; Esportivo de Bento Gonçalves; Juventude de Caxias do Sul; Santa Cruz; Veranópolis
9 participações: 15 de Novembro de Campo Bom (2000-2008)
8 participações: São Luiz de Ijuí (2000-2003; 2006-2009)
7 participações: Guarani de Venâncio Aires (2000-2005; 2007); Novo Hamburgo (2001; 2004-2009); Passo Fundo (2000-2006)
6 participações: Ulbra de Canoas (2004-2009)
5 participações: Brasil de Pelotas (2005-2009); Glória de Vacaria (2003-2007); Pelotas (2000-2004); Santo Ângelo (2000-2004); São José de Cachoeira do Sul (2003-2007)
4 participações: São Gabriel (2002-2005)
3 participações: Avenida de Santa Cruz do Sul (2000-2001; 2009); Internacional de Santa Maria (2000; 2008-2009)
2 participações: Farroupilha de Pelotas (2005-2006); Gaúcho de Passo Fundo (2006-2007); Guarany de Bagé (2007-2008); Palmeirense de Palmeira das Missões (2002-2003); São Paulo de Rio Grande (2001-2002); Sapucaiense de Sapucaia do Sul (2008-2009)
1 participação: Rio Grande (2000); Ypiranga de Erechim (2009)

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5 comentários:

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Unknown disse...

olá Mauricio bela retrospec
tiva,mas esta repetido os que
subiram em 2007
abços
Paulo

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