
Quiçá fossem os astros desalinhados. Algo a ver com PLUTÃO, que nem planeta mais é, entrando na casa de Saturno e fazendo ALGAZARRA. E os demais corpos celestes observando a balbúrdia SOBRESSALTADOS. Sem saber se deviam esperar a briga aumentar ou imitar futeboleiros, ensaiando um deixa-disso. Os desacordos astrológicos claramente se refletiam no futebol do Glória, que depois de entrar em campo levemente animado, com um ESTILOSO uniforme negro e dourado, desempenhou uma apresentação PAUPÉRRIMA no primeiro tempo do duelo contra o Porto Alegre.
Virou um “jogo de xadrez”, na definição batida que alguns repórteres de campo usar
Levando no BAGAGEIRO do ônibus que excursiona pelo Rio Grande um CAIXOTE com a maior coleção dessas RELÍQUIAS que a tabela da Segundona conhece por VITÓRIAS, o Glória não podia ser tomado exatamente como fraco. Estava, porém, buscando o ataque com pouca insistência para quem ostentava tamanho retrospecto. Como se tivesse todas as tardes do in
Se é assim, esse respeito não é bom e a gente não gosta, para mudar o bordão. Poucos jogadores mostraram algo mais animador num meio jogo com lances de ataque mais raros que BACALHAUS no rio POTIRIBU. Entre esses seletos, Marcelo Müller, do Glória. No intervalo da partida um sujeito com pinta de empresário questionou a reportagem do Futebesteirol sobre quem seria aquele moço da camisa 11 no time de Vacaria, recebendo de volta o nome. Caso Marcelo Müller apareça no futebol do VIETNÃ em breve, sabem quem culpar. Para a etapa final, Lisca efetuou uma troca de GABRIÉIS: saiu Gabriel Davis, entrou Gabriel Schacht, e com prenomes iguais se esperava uma AGUDEZ diferente.

Ao gol seguiram-se outras oportunidades sonhadoras do Porto Alegre. Numa bola cruzada à área vacariana, um daqueles puxões de camisa que nunca rendem qualquer marcação exaltou o massagista do time da casa. Voltando de um TRATAMENTO atrás da goleira, passou pelo bandeirinha e pediu um novo pênalti. “Não preciso de ajuda. Eu não te ajudo a fazer massagem”, rebateu o mediador. Nem o Glória precisava de ajuda para recuperar a ESTIMA dos seus e honrar os números. Sem necessidade de longas análises FREUDIANAS, a marcação endureceu e o time foi, aos POQUITOS, mudando a zona de ação do seu próprio campo para a metade ofensiva do gramado. Antes era o Porto Alegre quem jogava de forma mais violenta - num espaço de tempo breve, contudo, já se acumulavam jogadores porto-alegrenses atirados ao chão, ALVEJADOS por entradas mais duras, e até meiões rasgados eram visíveis nas PATAS dos representantes do time da casa.
No fim do jogo, um indignado Adão
Nem o desalinho dos astros pôde com o Glória. E o Porto Alegre, fora da zona de classificação ao acabar o dia, por fim caiu no abismo.
Fotos minhas. Praticamente exclusivas, já que só havia dois fotógrafos presentes e o outro não parecia muito empenhado.
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