
Não que eu esteja comparando Ronaldo e Pelé. Ronaldo é branco e mais gordo. Mas as situações são parecidas. O Corinthians
Na rodada anterior à de ontem, o centroavante teve a sua noite mais bem-sucedida no ano. Meteu um hat-trick nas redes de um pobre Fluminense que SUCUMBE como se quisesse pagar suas dívidas com a SEGUNDA DIVISÃO e inflou o peito o bastante para fazer um volume comparável ao da pança, EMPARELHANDO o perfil. Ontem chegava leve. Espiritualmente, pelo menos. E nem os repetidos gritos de “VIÚVO” que vinham das arquibancadas, em referência à morte do travesti com quem o centroavan
Os mais de trinta mil gremistas presentes só viam Ronaldo no time do Corinthians. Ronaldo e Mano. Agradeciam a ambos pela vitória do time paulista sobre o Inter na final da Copa do Brasil. Porém, vaiavam o primeiro. O camisa 9 do Timão foi o jogador mais APUPADO de toda a escalação visitante. Ronaldo, o hostilizado. O técnico Mano Menezes, por sua vez, foi o único celebrado na lista de nomes corintianos. Recebeu aplausos que Celso Roth, nessa passagem pelo Grêmio em 2008 e 2009, jamais ouviu. Fez por merecer. No entanto, sua única ação visível por quem estava nos degraus do Olímpico foi um aceno na direção das sociais e das cadeiras cativas. Mano, o da Batalha dos Aflitos, da improvável campanha no Brasileiro de 2006 e do vice da América no ano seguinte, estava do outro lado. E a princípio queria vencer.
E podia vencer bem. Tinha nas mãos o mai
E se vencer a partida dependia, resumidamente, de fazer a redonda chegar ou não no redondo, o Corinthians perdeu o jogo depois dos nove minutos. Durante o resto do primeiro tempo, a defesa do

Qualquer coisa, de uma roubada de bola a um chute fraco ou um lançamento mais longo, dava certo para o Grêmio iluminado da primeira metade do jogo de domingo. Até a estupidez AFLORAVA no lado oposto, como na expulsão do zagueiro corintiano Jean por ofender o árbitro. Tcheco, tão apagado nas partidas da Libertadores contra o Cruzeiro, RESSUSCITOU com passes precisos e jogadas decisivas para a conversão de dois gols. O apito que pôs fim ao primeiro tempo não foi dos mais lamentados na década, mas poderá ser lembrado como o ato que matou uma das
O segundo tempo Ronaldo tirou para reclamar da arbitragem. Numa dessas conseguiu cavar um cartão amarelo para Léo, terminando de minar a zaga do Grêmio, que ficou com todos os seus homens a uma falta mais dura da expulsão. Adiantou pouco. O Corinthians continuou sendo pressionado, e a quase-goleada não perdeu o quase porque os tricolores, tão afinados antes, recordaram o seu passado recente de gols perdidos de forma incrível. Apenas no fim da partida um chute mais perigoso, que não foi de Ronaldo, fez Victor voar – e desempenhar uma defesa com BRILHO. O resto do tempo teve o Grêmio administrando e

Aquela história do Pelé jogando contra o Grêmio, a do jogo em que ele teria ido para o gol, deve ser verdade. São vários os relatos sobre aquele dia, que também afirmam que o Rei não foi vazado. Mas eles só coincidem até aí. O que aconteceu depois varia. Alguns contam que o jogo estava em 0 a 0 e assim permaneceu, e o placar vai aumentando de acordo com o TESTEMUNHO. Os mais radicais dizem que o Santos levava 4 a 0 do Grêmio, Pelé foi pra baixo das traves, fechou o arco e, ao fim da partida, os paulistas celebravam uma remontada vitoriosa de 4 a 5, com direito a gol de pênalti do próprio Pelé. Sobre o dia em que Ronaldo jogou contra o Grêmio em Porto Alegre dificilmente haverá tanta DISCORDÂNCIA daqui a uns quarenta ou cinquenta anos. Quem esteve no Olímpico talvez esqueça o tamanho do massacre, acrescentando um ou dois gols na conta do Grêmio, mas a respeito de Ronaldo todos dirão que “não jogou nada”.

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