Santa Maria está que é um cenário de apocalipse. No terminal rodoviário, os viajantes que chegam à cidade recebem panfletos ensinando como se previne a Gripe A. Se o cidadão ainda dá o azar de cair num táxi daqueles com divisória entre o banco do motorista e o do passageiro, feita para evitar assaltos, é capaz de pensar que a proteção está lá, na realidade, para proteger o condutor de CONTAMINAÇNão deixa de ser curioso observar que a mesma GRIPEZINHA que sacou os times mexicanos da Libertadores hoje causa vítimas nos outros países e já não muda as tabelas futebolísticas. No Brasil, o Rio Grande do Sul é o estado mais afetado pelo novo tipo de CONSTIPAÇÃO, e Santa Maria está entre as cidades que contam mais mortos. Ainda que as mortes por Gripe A não sejam por Gripe A – e sim por complicações que também acontecem com a gripe comum, mas, no caso desta, não são creditadas na estatística do Influenza, falseando os cálculos e superdimensionando o problema atual –, há uma espécie EUFÓRICA de pânico em relação a ela. Que não chega mais ao futebol.
Depois que GRIPAR-SE ficou comum, os times vieram todos sem problemas. Hoje, f
Francisco Silva Neto é do tipo mais VIL de árbitro que há. Daqueles que acertam nos lances capitais, mas tomam as rédeas e influenciam o andamento da partida numa série de pequenas decisões ao longo do confronto inteiro. A torcida percebe e reclama. A tevê vai analisar apenas as jogadas de IMPACTO, sem erros, dá a atuação do apitador como boa, e não se fala mais nisso. Há toneladas de árbitros desse tipo no futebol brasileiro. Francisco Silva Neto não errou quando deu pênalti para o Pelotas fazer seu se
O Riograndense entrou em campo REVIGORADO pela vitória antológica da rodada anterior. Quinta-feira passada, na Boca do Lobo, o próprio quadro pelotense caiu por 1 a 2 diante do time de Santa Maria. Por lá também houve reclamações contra a arbitragem, que mandou voltar um pênalti defendido por Douglas sem se adiantar, fazendo uma segunda cobrança na qual o Pelotas marcou seu gol, e depois assinalando outra penalidade máxima para o Lobo, nos acréscimos da etapa final – esta Douglas pegou de novo, sem repetição, e virou herói. Hoje, atrás da goleira no canto em que a torcida Ferroviários 78 sempre fica, uma nova faixa saudava o homem do arco: “Douglas muralha”. Foi o jogo errado para estreá-la. Foi o jogo errado para erguer uma inédita arquibancada móvel na lateral oposta ao pavilhão. Foi o jogo errado para botar nos Eucaliptos o provável maior público desde que o Riograndense retomou o profissionalismo, em 1999.
A jornada histórica em que o Periquito poderia sair de campo classificado para o quadrangular final da Segundona pela primeira vez desde o retorno, e praticamente eliminar o Pelotas, se vencesse, converteu-se na tarde dos DESACERTOS. Desde que Francisco Silva Neto, cujo POTENCIAL ainda era desconhecido pelas arquibancadas, soou o apito inaugural do encoAinda sentado no banco, Alfinete recebeu um cartão amarelo por reclamação, como num PRESSÁGIO do que viria a seguir. Pouco antes do intervalo, Rangel PATEOU desnecessariamente um pelotense. Ser lance de amarelo ou vermelho é questão de critério. Naquelas circunstâncias, porém, e como Rangel não tivesse sofrido qualquer advertência anterior, o cartão rubro foi interpretado como coisa pior. O jogador abandonou o campo q
Com os cabelos dourados traçando linhas desconexas na cabeça, o olhar sério e a voz firme, Bonaldi revelou o episódio a todos os microfones que surgiram na sua frente no intervalo. Pressionado por quaisquer representantes do Riograndense que se encontrassem em condição de invadir o campo ao meio-tempo, o juiz foi cercado pelo policiamento. Às rádios, dava versões DESENCONTRADAS. Para umas, confirmava a denúncia de Bonaldi, TERGIVERSANDO sobre o teor da discussão. Para outras, negava, e completava com arrogância: “é a palavra dele contra a minha”. E a palavra que vai na súmula ainda reina, transformando em ARMA o documento muitas vezes preenchido porcamente pelos mediadores.
Francisco Silva Neto não saiu de campo no intervalo. Acovardado pela visão de passar
– Olha para a minha cara – disse. Resumia assim o diálogo porque um cruzamento de olhares anuncia a culpa ou reforça a inocência, refletindo na ÍRIS o que se passa na ALMA. O árbitro não se atreveu a olhar para Bonaldi.
Dez rubro-esmeraldinos que pen
Perder hoje tornava quase obrigatório pontuar em Panambi. Uma derrota lá, vinda junto com uma vitória pelotense sobre o Brasil de Farroupilha, abriria espaço para um EMPATE AMIGO entre Pelotas e Panambi na rodada final, Os minutos seguintes ao gol de B
Três a um para o Pelotas aos 61 minutos. O restante da partida foi desalento. Gradualmente, a nova arquibancada e o velho pavilhão dos Eucaliptos iam diminuindo seu público. A fúria de Bonaldi para com o árbitro e sua tentativa de recuperação não-continuada fizeram o TEMPO se revoltar. Um vendaval REDEMOINHOU sobre o estádio e carregou jornais, bobinas e papéis picados. Vindo da direção do gol do Pelotas, também afastava as últimas bolas mal lançadas à meta pelo Riograndense, em tentativas cada vez menos esperançosas. No minuto 89, para não restar questionamento de MÉRITO, o Pelotas marcou mais um. A “muralha” Douglas ia colher a bola pela quarta vez no fundo das suas redes. O Riograndense destruía seu saldo. O Lobo revivia na Segundona. Após três minutos de acréscimo, Francisco Silva Neto fecharia seu serviço com uma derrota do time de Santa Maria por 1 a 4. Um ingrediente a mais para o ambiente apocalíptico. Pode ter sido só uma tarde infeliz, mas pode ter sido o arruinar de toda a ótima temporada 2009 para o Riograndense. Em Panambi, a tristeza de hoje conhecerá suas dimensões verdadeiras.Mais fotos aqui.
5 comentários:
Assisti todo o jogo, sou Xavante, e secava o Pelotibis. Mas, antes de qualquer outra coisa o Riograndense não estava preparado prá decisão. Todo o destempero veio do banco, e surpreendentemente, Bebeto estava fora do seu normal. O Riograndense levou um baile, e só mostrou alguma coisa, quando resolveu jogar bola. Em um jogo onde o empate já resolvia, toda aquela alteração colocou toda a campanha no lixo.
Sim, o Riograndense se preocupou demais com o juiz. No segundo tempo, quando deixou isso de lado, teve a chance de ouro pra recuperar. Mas aí a qualidade do Pelotas matou o ânimo do Riograndense.
Bom post. Mas não gosto dessas palavras escritas em caixa alta no meio do texto. Prejudica um pouco a CONSONÂNCIA do texto.
Minha opinião. Vamo Pelotas, vamo subir!
Elas POLUEM. Mas VICIAM e se tornam absurdamente necessárias.
PERDEU LOBO AI JA ERA !!!
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