
O Inter sobreviveu ao BAQUE inicial, cresceu, venceu e conquistou copas dentro e fora da QUERÊNCIA. Como o Grêmio. Mas muito antes de os grandes títulos virem os dois já eram os principais times da capital gaúcha. Rivais. Que puxavam o outro para cima quanto mais tentavam empurrá-lo para baixo. Fizeram-no com taças, com construções de estádios, com contratações de jogadores e provocações na mídia. Fizeram-no em enfrentamentos diretos. Antes de ontem, 376 eram os jogos entre Grêmio e Internacional. Em 19 de julho de 2009, Kallfelz, Deppermann, Becker, Carls, Black, Mostardeiro, Brochado, Moreira, Booth, Schröder e Grunewald, todos já CONSUMIDOS pela terra, eram nomes numa faixa sobre a Geral do Grêmio. No primeiro dia
Quarenta mil pessoas CONVERGIRAM ao Estádio Olímpico para presenciar a EFEMÉRIDE. Traziam nas mãos encartes especiais dos jornais gaúchos, relembrando a história do duelo, e nos corações a expectativa de deixar o confronto triunfantes. Um Gre-Nal tem importâncias variáveis. Conforme os anos foram passando, outras PRIORIDADES surgiram para diminuir a disputa provinciana. Os confrontos se perderam em datas soltas, por vezes em meio a competições mais interessantes, e reservas se acostumaram a entrar nesses jogos desprezados. Mas uma vitória no Clássico permanece como a coisa mais FESTEJÁVEL pelos torcedores gaúchos, abaixo apenas dos grandes títulos – nem que seja por um único dia, antes de a preocupação com a próxima rodada tomar conta.
É por isso que o Gauchão, que para Grêmio e Inter não é mais um grande título, s

Logo, o ataque tricolor se resumiu a dois argentinos ESQUECIDOS, separados do resto da equipe por um imenso mar vermelho, vazio de gremistas. Em 1909 os dois times estrearam em Gre-Nais usando o então GENIAL esquema 2-3-5. Ontem, naquela altura do jogo, o 4-4-2 do Grêmio, com Maxi López e Herrera distantes dos companheiros, era um 4-
Em algum canto da cobertura do Olímpico, es
O deste domingo, contudo, era diferente. Assim como em cem anos o esquema muda do 2-3-5 para o 4-4-2, em três meses a situação de um clube e de outro pode se inverter. No último Clássico, em abril, os colorados gritaram “fica Celso Roth”, pedindo a não-saída do treinador gremista, cuja impopularidade subia assustadoramente nas rodas tricolores. Domingo, ao final do segundo tempo, eram os gremistas a entoar “fica Tite”, clamando pela permanência do treinador do Inter, que se espanta com a forma como tem decaído a equipe que se mostrava quase perfeita no início da temporada. Roth caiu. Tite ainda se segura. Chegou-se a esse ponto graças a um segundo tempo em que o Grêmio LOTEOU o gramado. E no qual o futebol de Mário Fernandes foi apresentado - tímido na primeira etapa, o zagueiro-improvisado-na-lateral de 18 anos retornou ao terreno de jogo para desempenhar uma atuação que fez alguns torcedores já temerem novas FUGAS suas. Agora há o que perder se Mário quiser sumir novamente. Mas quem sumia, por ora, era o Inter. Nos três quartos de ho
Até os 69 minutos. Aí Maxi López fez o gol da remontada. Guiñazu, AMALDIÇOADO na jornada de ontem, já meio frustrado por ter cometido a falta que originou o primeiro gol do Grêmio, deu aos tricolores o escanteio por meio do qual nasceu a virada. Da cobrança, a bola sobrou para Réver, que bateu. Guiña salvou, tirando com o peito a pelota com o rumo certo das redes. No entanto, sua intervenção serviu, acidentalmente, como assistência para Maxi cabecear no canto que Lauro deixara aberto. Depois de levar o 2 a 1, ao contrário do que normalmente acontece em jogos do tipo, o Inter não equilibrou os ATOS. A disposição do Grêmio, que não abdicou do ataque apesar de ter o resultado ao seu lado, contribuiu. Sem se apiedar dos adve

Sentia-se, pelo modo como as equipes se portavam, que sem o IMPONDERÁVEL não haveria mudança de resultado. O Olímpico cantou mais alto do que em qualquer outra jornada do ano, talvez dos últimos dois anos – que foram anos sem troféus e sem Gre-Nais triunfantes –, e o som do apito final de Gaciba se misturou com a vibração gremista. Sob a bênção de Kallfelz, Deppermann, Becker, Carls, Black, Mostardeiro, Brochado, Moreira, Booth, Schröder e Grunewald, presentes na faixa da Geral e cujos ESPECTROS deviam estar disputando lugar nas MARQUISES com o Vinholes, o novo século do Gre-Nal se iniciou como o primeiro – com vitória do Grêmio.
2 comentários:
Maxi López sabe usar muito bem o corpo, e foi o desaue tricolor, que diminuiu ainda mais a atuação de INdio. Mário Fernandes será um Sérgio Ramos dos Pampas? Para mim, melhor que William T. O Internacional, já há uns dois anos, não sabe o que é pressionar um adversario. Sandro Raineri e Sorondo foram os que se salvaram dos vermelhos. Tite substiui Bolívar por Danilo, nossa!
Ah, e nos colorados deveriamos fazer uma faixa para os onze nossos do 1o grenal. Afinal,é corajem um bando de moleques querer estrear contra um time já bem formado.
BOM.... O FANTASMA VINHOLES citado na materia acima era meu BisavÔ Benjamin Vinholes ...
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