
Divido o meu apartamento com outros dois sujeitos. Uma partilha em três partes desiguais. Um quarto com ta

Mas não emputeceu, ainda. Sua raiva deverá emergir das profundezas da alma em algum dia de decepção, quem sabe na próxima derrota do Grêmio por uma Rothiada, e então o jogo de facas exibido na cozinha deixará de ser um mero enfeite para parecer uma forma tentadora de resolver os problemas. O Kevin, por ora, tem menos instintos psicóticos e mais preocupação em saber se conseguirá vaga de segunda chamada na U Éfe Esse Ême. O outro ocupante do apartamento, dono da suíte, a quem chamaremos mui originalmente de Outro até descobrirmos um pseudônimo FOFO, estará às voltas com cursinhos para tentar passar em medicina.
Medicina, você sabe, é aquele curso para o qual são reprovados no vestibular pessoas que passariam em qualquer outra coisa. Foi o caso do Outro. O único com garantias de que poderá esquecer a geometria analítica, as disfunções cromossômicas e demais lamentos escolares sou eu. Eu, que deveria já estar dormindo para acordar cedo e fazer a minha matrí

Todos acabamos de nos mudar, todos somos forasteiros de western entrando sob um chacoalhar de esporas em saloons, e ainda precisamos compreender o mundo ao nosso redor. Mudamo-nos com um monte de coisas por fazer na última hora. Coisas que, exatamente por isso, não foram bem feitas. Ainda estamos sem rede wifi própria de internet. O Outro tem conexão no quarto, a cabo, e de lá sairá o nosso UAIRELÉS em algum dia do futuro. Do futuro. Por ora, o Kevin tem acesso à internet roubando o sinal sem fio de desavisados dos apartamentos ao nosso redor (o mínimo que se esperaria de um aspirante a cientista da computação) e eu utilizo o falível mas copeiro modem da Vivo, que estranhamente não reconhece o sinal 3G onipresente em Santa Maria.
O negócio mais obscuro, entretanto, é a tevê. Por ter um quarto pequeno, Kevin cedeu a sua para a sala. O

Inter-SM e Brasil de Pelotas, Brasil de Pelotas e Inter-SM, quem perdesse estaria condenado à Segundona, praticamente, e como o Brasil perdeu, só posso dizer que o futuro dos xavantes será brigar pelo acesso em 2010. O mais triste: a despeito da sua torcida que cantou e batucou durante quase todo o tempo, o time não demonstrava qualquer vibração. Esforçava-se pouco, concord

Esperávamos um time aguerrido no Gauchão. O 3 a 2 de ontem engana, mas o jogo não foi parelho. Eram onze QUELÔNIOS vestidos de vermelho e preto. A luta das rodadas iniciais sumiu. E é inadmissível tal cenário representado por um time que jamais foi abandonado pela torcida. É errado. Errado como Alê Menezes desperdiçar um pênalti bisonhamente, quase da mesma forma que contra o São Luiz (errando na paradinha), perder outros tantos gols feitos, mas marcar dois fáceis e acabar eleito CRAQUE DO JOGO por uma rádio local. Errado como a polícia santa-mariense deixar todos os aficionados locais enjaulados no pavilhão enquanto assistiam à torcida visitante sair antes (abaixo).

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