"Si podemos soñarlo, podemos hacerlo"
Corvo morto. Foi-se o melhor futebol do campeonato, o ataque mais eficiente, Bergessio, Barrientos, Solari, Orion. Ontem, em Avellaneda, o Boca Juniors derrotou o San Lorenzo por três gols a um, em suspiros de genialidade de seus diferenciais: Riquelme e Palacio. Um destemido Solari descontou em grotesca falha do arqueiro García. Mas isso já foi. O San Lorenzo termina sua participação no triangular final de desempate sem chances de título, e, conseqüentemente, a final está marcada para terça-feira: Boca Juniors e Tigre, novamente no estádio do Racing.Os mais apressados já destacam o título de um Boca renovado, que jogou a imensa maioria dos compromissos do torneio sem a dupla de ataque dos últimos tempos - Palacio e Palermo. Esquecem que o Tigre ainda respira - os de Victoria jogam por uma vitória por dois gols de diferença (2-0, 3-1, etc.), resultado que vale a taça, já que o critério de desempate, no caso, seria o confronto direto no Apertura - e deu Tigre.
No último treino, os titulares do Matador venceram os suplentes por 3-1, o placar sonhado. Belíssimo e competente ensaio, portanto. Para quem vive o melhor momento de uma história sofrida e centenária, abdicar da glória e da façanha sobre o Boca é uma desistência sem sentido. El Cilindro, na terça, vai ser o destino de caravanas que ainda acreditam e confiam no extraordinário.
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