quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Brasileirão 2008: análise do blog

1º São Paulo – 75 pontos
21 vitórias, 12 empates, 5 derrotas, 66 gols feitos, 36 sofridos
Campeão, o melhor. Incontestável? Não, muitos times chegaram com chances nas últimas rodadas e o fato é que a equipe mais bem abastecida de jogadores deste campeonato fez um primeiro turno ruim, um primeiro turno que não condiz com o que o São Paulo costuma apresentar. Mas chegou na frente e é o merecedor do título, pois foi o time mais equilibrado deste Brasileiro: tem uma defesa sólida, um meio criativo e um ataque efetivo – e isso é incontestável. [1]
Jogo simbólico: 33ª rodada, São Paulo 3-0 Internacional (02/11). A cinco rodadas do fim, o tricolor paulista assumiu a ponta para abrir caminho para o sexto título brasileiro.
Notas (média Futebesteirol: 9,00):
• Brum: 9,0
• Iuri: 8,5
• Marco: 9,0
• Victor: 9,5
2º Grêmio – 72 pontos
21 vitórias, 9 empates, 8 derrotas, 59 gols feitos, 35 sofridos
Entrou no campeonato como um candidato ao rebaixamento, por ter sido eliminado do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil em casa, para duas equipes de divisões inferiores. Os comandados de Celso Roth deram a volta por cima, lideraram o Brasileiro por 17 rodadas, mas no segundo turno o time perdeu gás e chegou num honroso 2º lugar com 72 pontos, tendo a melhor defesa do campeonato. [2]
Jogo simbólico: 14ª rodada, Figueirense 1-7 Grêmio (24/07). Quando o time assumiu a liderança pela primeira vez e se consolidou como candidato ao título, aplicando a maior goleada do campeonato.
Notas (média Futebesteirol: 8,63):
• Brum: 8,5
• Iuri: 8,0
• Marco: 9,0
• Victor: 9,0
3º Cruzeiro – 67 pontos
21 vitórias, 4 empates, 13 derrotas, 59 gols feitos, 44 sofridos
Time que, na era dos pontos corridos, sempre chegou forte nos campeonatos, o Cruzeiro foi a equipe que mais rodadas apareceu no G4 em 2008. Mas o Brasileiro foi de altos e baixos, baixos principalmente fora de casa, que comprometeram a briga pelo título. Ainda assim, os mineiros garantiram o 3º lugar na competição com 67 pontos, tendo a sua vaga direta na Libertadores. [2]
Jogo simbólico: 36ª rodada, Cruzeiro 3-2 Flamengo (23/11). Vitória decisiva sobre um concorrente direto na briga pela Libertadores, uma rodada depois do susto de sofrer 5-2 para o Náutico.
Notas (média Futebesteirol: 7,88):
• Brum: 8,0
• Iuri: 7,0
• Marco: 8,5
• Victor: 8,0
4º Palmeiras – 65 pontos
19 vitórias, 8 empates, 11 derrotas, 55 gols feitos, 45 sofridos
Taça do Paulistão no armário, fartos dinheiros oriundos da Traffic no bolso e Luxemburgo no banco indicavam a força com que o Palmeiras brigaria pelo topo do Brasileirão. Mas as constantes amarelas diante do Palestra Itália lotado, as crises com a torcida e a irregularidade dos jogadores que poderiam decidir distanciaram os verdes da taça que o rival levou. A Pré-Libertadores, um fim quase vergonhoso para quem acreditou em sair campeão, não foi comemorada: ela chegou com nova derrota em casa, dessa vez para o Botafogo. [3]
Jogo simbólico: 34ª rodada, Palmeiras 0-1 Grêmio (09/11). O caríssimo time de Luxemburgo foi obrigado a reconhecer que não poderia mais alcançar o título, e iniciou a sua crise sentida nas rodadas finais, em que venceu só um dos quatro jogos seguintes, contra o Ipatinga.
Notas (média Futebesteirol: 7,50):
• Brum: 7,0
• Iuri: 7,5
• Marco: 7,5
• Victor: 8,05º Flamengo – 64 pontos
18 vitórias, 10 empates, 10 derrotas, 67 gols feitos, 48 sofridos
O Coringa do Brasileirão. Nunca se sabe se fará uma campanha magnífica ou irá brigar para não cair. Começaram o torneio muito bem, conquistando pontos importantes, mas foram muito irregulares, inclusive fazendo fiascos homéricos, como a derrota por 3 a 0 para o Atlético Mineiro, e o empate em três gols com o Goiás após sair vencendo por 3 a 0, ambos os jogos em casa. Com isso o time treinado por Caio Júnior chegou em 5º lugar, fora da Libertadores, com 64 pontos. [2]
Jogo simbólico: 37ª rodada, Flamengo 3-3 Goiás (30/11). Entregada inacreditável na penúltima rodada, desperdiçando uma oportunidade dourada de se firmar no G4.
Notas (média Futebesteirol: 7,25):
• Brum: 7,0
• Iuri: 7,5
• Marco: 7,0
• Victor: 7,5
6º Internacional – 54 pontos
15 vitórias, 9 empates, 14 derrotas, 48 gols feitos, 47 sofridos
O Inter, pra muita gente, é a decepção do campeonato. Eu mesmo acreditava em título colorado no início do ano, e tudo indicava que o time que estava esbanjando dinheiro, pois pagava 3,2 milhões de reais aos seus jogadores e comissão técnica, teria o melhor elenco, os grandes craques da competição e iria encabeçar a tabela do início ao fim. O que aconteceu? Novamente vamos falar do equilíbrio, pois não há time que se sustente com um ataque poderoso e uma defesa fraca. O Inter não chegava a ser ofensivo demais, mas parecia não saber se postar no campo quando sofria perigo, por isso perdeu tantos jogos inexplicavelmente e ganhou outros de forma magnífica. Faltou pro Inter a atenção demonstrada na Copa Sul-Americana. [1]
Jogo simbólico: 20ª rodada, Vasco da Gama 4-0 Internacional (17/08). A evidência de que o forte time do Inter não caminhava no rumo correto para alcançar glórias no Brasileirão, com direito a lambança histórica de Clemer, que errou em bola numa atrasada de Bolívar, um gol contra antológico.
Notas (média Futebesteirol: 5,63):
• Brum: 5,5
• Iuri: 6,0
• Marco: 6,0
• Victor: 5,0
7º Botafogo – 53 pontos
15 vitórias, 8 empates, 15 derrotas, 51 gols feitos, 44 sofridos
Em janeiro, ouvi diretamente de um desiludido carioca: “esse ano o Rio tem apenas duas equipes: Flamengo e Fluminense”. O torcedor, um veterano que presenciou tardes mágicas de outrora no ainda mítico Maracanã, estava correto ao citar a ‘inexistência’ do Botafogo em 2008. No Brasileirão, a equipe que iniciou apresentando uma interessante linha de frente que tinha em Wellington Paulista a maior referência não vingou, e encerrou a competição em sétimo lugar - o que significa, ao mesmo tempo, a melhor colocação desde 1995 e a tristeza por mais uma vez estar de fora da Libertadores. Justiça seja feita, há um grande nome na campanha botafoguense: Ney Franco. Ele assumiu a equipe em queda livre, flertando com malicioso perigo a zona de rebaixamento e a entregou com a vaga na agora um pouco mais valorizada Copa Sul-Americana. [3]
Jogo simbólico: 25ª rodada, Botafogo 1-2 Internacional (14/09). Depois de onze rodadas seguidas de invencibilidade, o Bota caía dentro de casa e deixava escapar a oportunidade de subir ao terceiro lugar. Não haveria outra seqüência tão iluminada do time no campeonato e o G4 ficou mais e mais distante.
Notas (média Futebesteirol: 5,75):
• Brum: 6,0
• Iuri: 6,0
• Marco: 6,0
• Victor: 5,08º Goiás – 53 pontos
14 vitórias, 11 empates, 13 derrotas, 57 gols feitos, 47 sofridos
Quase rebaixado em 2007, o Goiás iniciou o Brasileirão parecendo fortalecer a idéia de que se encaminharia para desespero semelhante neste ano. Estava somente quatro pontos acima da zona da morte no fim do primeiro turno, mas o 13º lugar ainda soava bom – escreveu-se, aqui, que a colocação dava “alguma esperança de maiores tranqüilidades”. A escalada fulminante que veio depois superou por muito aquela vaga expectativa: no segundo turno, 8 vitórias e 6 empates alçaram os goianos a um satisfatório oitavo lugar. [4]
Jogo simbólico: 25ª rodada, Grêmio 1-2 Goiás (13/09). Época em que o Grêmio iniciava uma leve decadência no returno e o Goiás começava a sua ascensão. O resultado do jogo, condizente com o cenário, foi um prólogo do que cada time viveria a seguir.
Notas (média Futebesteirol: 6,88):
• Brum: 6,5
• Iuri: 7,0
• Marco: 8,0
• Victor: 6,0
9º Coritiba – 53 pontos
14 vitórias, 11 empates, 13 derrotas, 55 gols feitos, 48 sofridos
Dizer o quê do campeonato do Coritiba? Que, ao iniciar, qualquer terráqueo o colocaria no meio da tabela e que, ao terminar, lá estava o Coritiba? Não. Dizer, quiçá, que a campanha foi honrosa e que a perseguição à vaga para La Copa realmente existiu? Abstrato demais. Um fato, então, dessa montoeira de jogos que não resultou em quase nada: nas últimas rodadas, o torcedor preocupou-se muito mais com o rebaixamento do rival Atlético do que com a manutenção da posição que o faria ingressar na Sul-Americana. [3]
Jogo simbólico: 36ª rodada, Coritiba 5-1 Santos (22/11). O destaque da campanha do Coxa foi Keirrison. Sem grandes partidas ou disputas no ano, o jogo-símbolo só poderia ser aquele em que a revelação do Brasileirão destruiu os santistas com quatro golos.
Notas (média Futebesteirol: 6,88):
• Brum: 6,5
• Iuri: 6,0
• Marco: 8,0
• Victor: 7,0
10º Vitória – 52 pontos
15 vitórias, 7 empates, 16 derrotas, 48 gols feitos, 44 sofridos
Pouco cotado para grandes coisas, o Vitória ganhou potencial para sensação do ano no primeiro terço do Brasileirão, época em que foi constante na parte alta da classificação e chegou a se estabelecer em postos de Libertadores. Foi perdendo fôlego aos poucos, decaiu, terminou com uma campanha de mais derrotas que vitórias e um meio de tabela insosso, porém suficiente para obter uma das vagas na Copa Sul-Americana. Nada muito grandioso, mas bastante decente para um recém-ascendido da Série B. [4]
Jogo simbólico: 10ª rodada, Vitória 5-2 Botafogo (09/07). Uma goleada sobre um adversário de respeito, que coroava a melhor série baiana no campeonato – seis jogos seguidos de invencibilidade – e mantinha, naquele momento, a posição no G4 da América.
Notas (média Futebesteirol: 6,38):
• Brum: 6,0
• Iuri: 6,0
• Marco: 7,5
• Victor: 6,0
11º Sport – 52 pontos
14 vitórias, 10 empates, 14 derrotas, 48 gols feitos, 45 sofridos
O ano do Sport terminou numa noite mágica de junho. O décimo primeiro dia do sexto mês do ano, os 2 a 0 sobre o Corinthians na final da Copa do Brasil, o festejado título nacional. Principalmente: vaga garantida na Libertadores de 2009 quando, no Campeonato Brasileiro, míseras cinco rodadas haviam sido disputadas. Para tudo o que veio depois, o Sport já não possuía mais motivação, e sua inércia era plenamente justificada. A jornada turística do rubro-negro poderia ter rendido derrotas intermináveis, mas a qualidade do time bastou para que se encerrasse o ano numa posição intermediária. [4]
Jogo simbólico: 24ª rodada, Palmeiras 0-3 Sport (04/09). Atrapalhando as ambições palmeirenses de título e mostrando os perigos de um time sem pressão.
Notas (média Futebesteirol: 5,75):
• Brum: 5,5
• Iuri: 6,0
• Marco: 6,5
• Victor: 5,0
12º Atlético Mineiro – 48 pontos
12 vitórias, 12 empates, 14 derrotas, 50 gols feitos, 61 sofridos
Perdedor da final do estadual com um agregado de 6-0 para o Cruzeiro, eliminado na Sul-Americana com outro agregado humilhante, 8-3, para o Botafogo, e também mal-sucedido na Copa do Brasil, o Atlético teve um ano de centenário digno de esquecimento. No Brasileirão, mais do mesmo, com uma briga contra o rebaixamento duradoura que, felizmente para a torcida, teve um fim de alívio. [4]
Jogo simbólico: 16ª rodada, Vasco 6-1 Atlético-MG (31/07). Massacrado por um oponente raquítico, o Galo versão 2008 escancarava as suas deficiências.
Notas (média Futebesteirol: 4,88):
• Brum: 4,5
• Iuri: 4,0
• Marco: 6,0
• Victor: 5,0
13º Atlético Paranaense – 45 pontos
12 vitórias, 9 empates, 17 derrotas, 45 gols feitos, 54 sofridos
O Atlético fez uma pífia campanha, brigando durante as 38 rodadas para não ir para a segunda divisão. Apesar de ter um time muito fraco, conseguiu escapar da degola, com uma vitória por 5 a 3 em casa diante do Flamengo na última rodada, assim ficando no 13º lugar com 45 pontos, conseguindo até vaga na Sul-Americana. [2]
Jogo simbólico: 38ª rodada, Atlético-PR 5-3 Flamengo (07/12). A vitória da salvação.
Notas (média Futebesteirol: 4,38):
• Brum: 4,5
• Iuri: 4,5
• Marco: 5,5
• Victor: 3,0
14º Fluminense – 45 pontos
11 vitórias, 12 empates, 15 derrotas, 49 gols feitos, 48 sofridos
No começo do campeonato se dizia: “quando acabar a Libertadores o Fluzão vai brincar no Brasileiro”. Pois é, o Flu brincou mesmo, só esqueceram de avisar pro elenco que eles não tinham ganho a Libertadores, e o que aconteceu? O Tricolor das Laranjeiras brincou com coisa séria, chegar na última rodada com chance de ser rebaixado não foi nada agradável ao torcedor do Fluminense e só mostrou mais uma vez que não adianta contratar jogadores aos montes, com grandes salários, e não suprir as necessidades de todas as posições. [1]
Jogo simbólico: 37ª rodada, São Paulo 1-1 Fluminense (30/11). De tudo um pouco: o jogo que salvou o Flu da queda, que adiou o título do São Paulo, e que ainda fez os torcedores lembrarem um pouco do espírito da Libertadores deste ano, inexistente no Brasileirão.
Notas (média Futebesteirol: 4,50):
• Brum: 4,5
• Iuri: 4,5
• Marco: 4,5
• Victor: 4,5
15º Santos – 45 pontos
11 vitórias, 12 empates, 15 derrotas, 44 gols feitos, 53 sofridos
O campeonato do Santos foi ridículo, o dinheiro investido era alto, a folha salarial chega perto de 2 milhões e a expectativa era de bons resultados. Classificação à Libertadores; título, quem sabe? Mas tudo foi por água abaixo quando se viu que o Santos não tinha organização tática e que era carente em várias posições, deixando a defesa insegura e o ataque ineficiente. Fabiano Eller, Molina, Kléber, Kléber Pereira... tudo isso pra quê? Pra comemorar artilharia do campeonato e pra se salvar do rebaixamento? O Santos gastou muito dinheiro, que não deu retorno. [1]
Jogo simbólico: 7ª rodada, Santos 0-4 Goiás (22/06). Ainda na largada do Brasileiro, para indicar toda a fraqueza do Peixe desta temporada.
Notas (média Futebesteirol: 4,00):
• Brum: 3,5
• Iuri: 4,0
• Marco: 4,0
• Victor: 4,5
16º Náutico – 44 pontos
11 vitórias, 11 empates, 16 derrotas, 44 gols feitos, 54 sofridos
Fazer dos Aflitos um alçapão e dar um jeito de não cair. Pensando assim e sem planejamento adequado, o Náutico cumpriu o objetivo sem a mínima sobra e permanecerá mais uma incerta temporada na primeira divisão. Roberto Fernandes saiu, voltou, criou polêmicas antes e depois, a polícia pernambucana exagerou na rigidez mais de uma vez no gramado dos Aflitos e, empolgado com os gols de Felipe e com o apoio da torcida que demonstrou fidelidade até o último instante, o Náutico escapou. Que alívio. [3]
Jogo simbólico: 38ª rodada, Santos 0-0 Náutico (07/12). A permanência garantida graças ao saldo de gols e a um jogo de compadres, um retrato do drama.
Notas (média Futebesteirol: 4,63):
• Brum: 4,0
• Iuri: 4,0
• Marco: 6,5
• Victor: 4,0
17º Figueirense – 44 pontos
11 vitórias, 11 empates, 16 derrotas, 49 gols feitos, 73 sofridos
É, o campeão da Copa São Paulo foi rebaixado. Isso pode significar incompetência, falta de trabalho com os garotos que disputaram a competição, burrice e falta de planejamento, mas também pode significar nada. É só olhar pro passado recente, o Corinthians era favorito à conquista da mesma copa em 2007 e, apesar de ter sido eliminado pelo Cruzeiro, tinha um ótimo time na base, mas a equipe principal também caiu. Num caso normal qualquer um daria uma nota abaixo de 4,0 para um time rebaixado, mas o Figueira merece um 5,5 por ter sido o protagonista do marco desse campeonato, no jogo contra o Grêmio, quando o São Paulo assumiu a liderança para nunca mais largar. [1]
Jogo simbólico: 33ª rodada, Grêmio 1-1 Figueirense (02/11). A partida em que um futuro rebaixado mudou o rumo da taça, representando o risco dos adversários do Figueira nas rodadas finais: mesmo sem se salvar, os de Florianópolis venceriam as suas três últimas partidas.
Notas (média Futebesteirol: 4,00):
• Brum: 3,5
• Iuri: 4,0
• Marco: 5,5
• Victor: 3,0
18º Vasco da Gama – 40 pontos
11 vitórias, 7 empates, 20 derrotas, 56 gols feitos, 72 sofridos
O Vasco da Gama era um dos únicos quatro clubes do país a ter jogado todos os Campeonatos Brasileiros desde 1971. Era. No mesmo ano em que a saída de Eurico Miranda do poder parecia trazer ares de renovação, o fato novo dentro de campo foi essa confirmação de que o time disputará a próxima Série B. Um trauma, com direito a torcedor ameaçando suicídio em rede nacional, querendo se atirar do alto da marquise de São Januário, depois da rodada de domingo. No entanto, nada tão inesperado. Desde a adoção dos pontos corridos, os cruzmaltinos haviam evitado descensos nas últimas rodadas em duas ocasiões. Entraram novamente fracos em 2008 e, desta vez, a salvação não veio. Só o Ipatinga perdeu mais jogos que esse time terrível. [4]
Jogo simbólico: 27ª rodada, Ipatinga 3-1 Vasco (28/09). Um dos onze jogos do Brasileiro em que o time da colina levou no mínimo três gols; apanhando até do lanterna, o destino não podia ser outro.
Notas (média Futebesteirol: 2,25):
• Brum: 1,5
• Iuri: 3,5
• Marco: 2,0
• Victor: 2,0
19º Portuguesa – 38 pontos
9 vitórias, 11 empates, 18 derrotas, 48 gols feitos, 70 sofridos
Entrou no campeonato com apenas um objetivo: não retornar à segunda divisão. Porém, com um frágil elenco, os lusos não conseguiram nada melhor que a penúltima colocação, com modestos 38 pontos, ficando somente à frente do Ipatinga na classificação final. [2]
Jogo simbólico: 34ª rodada, Portuguesa 2-3 São Paulo (08/11). Partida de muita luta contra o líder do campeonato, na qual a Lusa perdeu a chance de um resultado bom ao acertar uma bola no travessão nos acréscimos, indicando que a sorte não estava com ela.
Notas (média Futebesteirol: 3,00):
• Brum: 3,0
• Iuri: 3,0
• Marco: 3,0
• Victor: 3,0
20º Ipatinga – 35 pontos
9 vitórias, 8 empates, 21 derrotas, 37 gols feitos, 67 sofridos
Com forte poder de síntese, eis o Ipatinga: entrou para ser rebaixado e terminou na lanterna. Mas, além de apresentar certa maldade, o trecho é um pouco injusto. Os mineiros não se tornaram saco de pancadas ou “bonus stage”, como Santa Cruz e América de Natal, por exemplo. O Ipa complicou jogos ditos como ganhos, como diante do São Paulo, no Morumbi, e do Grêmio, no Olímpico. Essas atuações miseravelmente decentes devem garantir um contrato melhor para quem demonstrou alguma qualidade, como os avançados Adeílson e Pablo Escobar. O fim, ao menos, não teve melancolia: o Ipatinga caiu e ninguém chorou. [3]
Jogo simbólico: 19ª rodada, Ipatinga 2-1 Fluminense (10/08). Virada com gols tardios, aos 81 e 83 minutos, num berro do time mineiro para dizer que, se era o mais fraco da Série A, ainda assim lutaria até o fim – e não seria tão vencível quanto os lanternas de 2006 e 2007.
Notas (média Futebesteirol: 2,63):
• Brum: 2,5
• Iuri: 3,0
• Marco: 1,5
• Victor: 3,5

[1] por Marco "Pirralho" Zimermann
[2] por Victor Pozzatti
[3] por Iuri Müller
[4] por Maurício Brum

3 comentários:

Marco "Pirralho" Zimermann disse...

Brum só dá nota baixa =O

Anônimo disse...

oi

Maurício Brum disse...

Tu que dá nota alta demais. Ora, 6.5 pro Náutico.