Nem sempre o futebol segue no interior gaúcho após os estaduais. As exceções são as - normalmente breves - participações na Série C do Brasileirão e, mais atualmente, torneios no Catar. Copas como a Federação Gaúcha de Futebol, renomeada ano a ano (desta vez chama-se Lupi Martins) mantém a pelota rodando ou voando. E há quem leve realmente a sério, para o bem do esporte.
Felizmente é o caso do Riograndense de Santa Maria, como podemos acompanhar bem de perto. Inclusive como visitante. O rubro-esmeralda utiliza no onze principal uma mescla de juniores e remanescentes da boa campanha na segundona do Gauchão, o bastante para pelear por uma vaga na segunda fase.
Como é a última amostra de futebol ano, a empolgação é necessária e essencial - e não tem faltado. Conforme presenciamos diante do Cruzeiro, os jogadores vem atuando a morir, enquanto os grandes da capital enchem seus plantéis de piás de merda calçando náique.
A demonstração mais exacerbada ocorreu no fim de semana. Em jogo, a sexta rodada da primeira fase. A cidade, Rio Grande, zona sul do Estado. O São Paulo local e o Riograndense protagonizaram um dos tantos confrontos com enorme transpiração e um futebol nitidamente ausente. O zero a zero teimou tanto em permanecer que acabou assim.
As conseqüencias do ríspido encontro não tardaram em aparecer: tão logo o árbitro apitou o fim de jogo, o zagueiro Miro, dos visitantes, e o (ruim) goleiro Sandro, do São Paulo, engalfiranham-se arduamente. O exagero, de causa não noticiada, abrangeu, dizem, preparadores físicos e alguns intrusos. Tudo terminou na delegacia. O bizarro confronto pode ser conferido neste vídeo.
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