domingo, 21 de setembro de 2008

Alívio imediato para o Peñarol

Diário El Observador

Só a vitória possibilitaria - mesmo que ainda de forma ilusória - a manutenção das chances de título do carbonero, que havia perdido três pontos no tribunal em função de distúrbios nas tribunas, caiu frente ao Rampla Juniors em pleno Centenário e apenas empatou com o Racing de Montevideo. Somava um mísero ponto antes de enfrentar o recém ascendido Cerro Largo.

A torcida, novamente em demonstração de fidelidade, jurou bancar os onze que entrassem em campo com a mítica aurinegra, independentemente dos nomes. Falando em nomes, Carlos Bueno, um dos mais renomados e bem pagos do plantel do Peñarol, esquentou o banco de suplentes. A linha de frente foi bem ocupada por José María Franco e, principalmente, por Abel Hernandez.

Hernandez, la joyita, assíduo frenquantador das seleções de base da Celeste e destaque do Central Español, chegou ao Peñarol como investimento a longo prazo - situação que teve de ser revista após o fraco rendimento do ataque e a ausência de resultados positivos. Adentrou como opção no segundo tempo de Peñarol 2-3 Rampla, marcando um tento ocasional que o credenciou para uma seqüencia no time principal.

Iniciou como titular sábado, contra os de Melo - e valeu o ingresso. Autor de dois gols, arrancadas objetivas, explícita habilidade e enorme confiança, Abel Hernandez foi o mais lúcido atleta do Peñarol, capaz de garantir praticamente sozinho a vitória de 3-0 - Franco completou - que aliviou providencialmente a crise. A tabela, porém, segue opressora: o carbonero é décimo colocado. Que Abel Hernandez lidere a distante remontada.

Nenhum comentário: