
Deixando escapar algumas situações de gol sensacionais, como na chance perdida por Somália após driblar Clemer aos 44, o Flu tinha problemas para brincar no gramado do Maracanã. Sem razão, ainda reclamava supostos pênaltis. Estava, na verdade, retratando sua incompetência de penúltimo colocado diante de adversários bem postados e mais qualificados. Seu gol, que veio a vinte minutos do fim do confronto, foi achado, no melhor uso do verbo: uma bola cruzada, batida e rebatida na área do Inter, indo ao fundo das redes após desviar num infeliz Índio (e num sortudo Somália, mas nenhum jogador dos cariocas merecia ter um gol na sua conta ontem).
Após o 1-2, os colorados fizeram a opção de esperar o tempo correr e se defender, trabalho concluído com sucesso. Na construção do placar e na manutenção dele, finalmente a anunciada maior qualidade do Inter foi usada a seu favor na obtenção de um bom resultado como visitante. A primeira vitória fora veio após a primeira derrota em casa, e isso impede maiores avanços na classificação, mas o resultado de ontem teve importância, antes dos três pontos, por tirar um fardo das costas da equipe. Já traçado, o plano de vôo para ascender no segundo turno agora tem um exemplo de como poderá ser seguido.
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Também ontem:
Goiás 4-0 Portuguesa: a Lusa joga a vida contra os grandes times deste Brasileirão,

Náutico 1-2 Figueirense: em 2007, o Náutico iniciou o Campeonato Brasileiro cotadíssimo para o rebaixamento, a

* Como o Náutico que ajudou a salvar, Acosta também viveu um sábado ruim, fraturando a tíbia no Corinthians 0-0 Criciúma pela Série B. Contusão que o fará perder o resto da temporada...
Um comentário:
Acho que o pessoal do Fluminense não leu o regulamento direito, ou então ninguém entendeu que ponto se ganha apenas com os resultados favoráveis. É um tal de perder jogo que deixaria o mais ilustre torcedor do Ibis satisfeito.
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