
Hoje, a invencibilidade ruiu. Sem qualidade técnica dos dois lados. A partida foi ruim, sem maiores emoções no princípio. A Suíça voltou a mostrar que sua grande força estava, mesmo, na defesa – e os tchecos, de bom time na Eurocopa de 2004, confirmaram sua decadência experimentada há dois anos, na queda ainda na primeira fase da Copa do Mundo. Mas os tchecos venceram. Depois do primeiro tempo fraco, chegaram ao gol na etapa complementar graças a um erro da saída de jogo dos locais: a Suíça ganhou uma jogada de escanteio, partia jogando e... perdeu a bola. Eram 71 minutos quando aquela sobra resultou num lançamento à área. Nas costas da zaga que falhou ao tentar deixar a ofensiva adversária em impedimento, Václav Sverkos, em campo havia um quarto de hora, surgiu para mandar um tiro forte ao fundo das redes suíças (foto).
O 0-1 fez a torcida empurrar um pouco mais os da casa para o ataque, ainda que essa não seja a especialidade de um país orgulhoso pela invenção do ferrolho. A ânsia de reação esteve próxima de ser saciada aos 79 minutos, em lance encerrado no travessão do arqueiro Cech. Depois, apenas lançamentos estúpidos para a área adversária, sempre perdidos, e uma reclamação de pênalti nos acréscimos, numa bola vencida pelo jogador tcheco supostamente com o auxílio do braço – que estava junto ao corpo. A Suíça foi fraca, a República Tcheca também, mas quem terminou com três pontos não foram os locais. Do jogo, poucas previsões podem ser levadas a sério, pois Portugal e Grécia também fizeram uma apresentação das menos elogiáveis em sua estréia na Euro 2004 – e ambos acabaram como finalistas.
“Mas eu desisto do futebol se esses timinhos que vi hoje forem à final”.
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