
O maior Campeonato da Europa até então manteria um esqueleto do que fora nas fases qualificatórias, jogadas por 31 equipes (a 32ª, do país-sede, estaria isenta) em três pentag


Equilíbrio mesmo houve no Grupo 2, aquele do selecionado local, a Itália. Esperando repetir o sucesso de 1968, quando fora campeã dentro de casa, a azzurra encontrou uma disputa ferrenha desde a primeira rodada, terminada em dois empates: em Milão, ela própria não saiu de um 0-0 contra a Espanha, enquanto a surpreendente Bélgica segurou a Inglaterra em Turim, com um 1-1. O destino das vagas começou a se definir na rodada 2, com os primeiros vencedores: a Bélgica passou pelos espanhóis fazendo 2-1, e os da casa, encontrando absurdas dificuldades nas linhas ofensivas, fizeram um gol com Tardelli aos 79 minutos para superar a Inglaterra por 1-0 – uma precoce queda dos britânicos na disputa, contando com uma equipe formada por nomes como o craque Kevin Keegan, eleito melhor jogador do continente em 1978 e 1979, jogando pelo Hamburger SV alemão.
Na última rodada a Espanha voltaria a perder, levando 1-2 dos ingleses, mas esse era um jogo menor diante do confronto de líderes. Empatadas no saldo de gols e na pontuação, as ponteiras da chave transformaram o embate direto numa verdadeira semifinal. Mas era um jogo que valia pontos, era um jogo de grupo e, por isso, pelo número de gols anotados nas outras partidas, o empate valia aos belgas. Foi pelo empate que o desacreditado time entrou em campo, armando uma retranca extraordinária. Não era preciso de muito para anular aquela Itália de tão poucos recursos no ataque (Paolo Rossi, herói e artilheiro na Copa do Mundo de 1982, ainda não estava na equipe), de modo que o jogo não passou de um 0-0. Decepcionada, a torcida local ainda veria os italianos perderem o terceiro lugar para a Tchecoslováquia por 9-8 nos pênaltis, após 1-1 no tempo normal.
A grande decisão teve lugar no Stadio Olímpico de Roma, em 22 de junho. De um lado, es

Mas a Bélgica não chegara até ali sem alguma qualidade. Seguiu complicando o jogo, não conseguindo marcar gol, todavia insistindo nas tentativas. Aos 55 minutos, viu Briegel, re

Dois a um para os germânicos. Dois troféus para os germânicos. Em sua terceira final consecutiva, chegavam ao ápice no continente, tornando-se os primeiros a repetir um título e assumindo uma posição de melhores da Europa. Era o marco inicial de um ciclo semelhante no plano mundial, em que a Alemanha chegaria nas finais das três Copas do Mundo a seguir, em 1982, 1986 e 1990.
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