
Após campanhas pífias, ambas as equipes tinham a obrigação de vencer, mas foi a Itália que começou com vontade. Obviamente, com a mesma tática balões para Luca Toni, este errou muitos gols, mas Toni não precisou fazer gol para ser personagem no primeiro tempo da partida: após lançamento, primoroso, diga-se de passagem, executou um ótimo domínio dentro da área na frente da meta de

A França que já não vinha jogando bem morreu após o gol. Ocasionalmente atacava num contra-ataque desesperado na busca de Henry ou Benzema, infrutífero, pois, dado o amplo domínio italiano e a inferioridade numérica nada podiam fazer. Toni, este esteve perto de fazer um golaço para a Azzurra, após escorar bola de calcanhar, mas caprichosamente a redonda passou ao pé da trave, que seria acertada mais uma em bela cobrança de falta de Grosso. A vontade italiana prevaleceu, 1 x 0 ao final da primeira etapa.
Voltando para o segundo tempo, os dois times mantiveram posturas semelhantes as apresentadas na primeira etapa: a Itália na pressão, a França se atirando loucamente ao ataque na tentativa do empate, arriscando-se a levar o segundo gol. Mesmo com tanto espaço, a Itália não avançava consistentemente - mas ameaçava, coisa que a França raramente fez. Aos 16’ da segunda etapa, a Itália teve falta marcada, longe da área é verdade, mas ainda assim perigosa. Coupet ajeitou a barreira, Daniele De Rossi preparou-se, olhava fixamente a bola, cobrou... A bola naturalmente teria sido defendida por Coupet, caso não tivesse existido um desvio, o desvio do bico da chuteira de Thiery Henry. O atacante que deveria fazer o gol de empate pra tentar a classificação, acabou por matar Coupet e a França... Daniele De Rossi festeja com os companheiros, o gol, a classificação: 2 x 0 Itália.

A Italia passou como Itália. Segundo a lenda, a mesma apenas é campeã quando existe crise. Então, caminham para o campeonato.

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