
Neste sábado 3 de maio, o Atlético Madrid obteve vantagem e está mais próximo da conquista da vaga, tão sonhada, na competição entre clubes de maior porte na Europa, a Uefa Champions League. Mesmo enfrentado imensas adversidades, tais como a falta de uma defesa confiável e principalmente de um técnico competente.
Assim é o Atlético, sua torcida já acostumada com o sofrimento caminhava ao Calderón, não desiludida, mas consciente de que mais uma parte de quase interminável 'via crucis' estava por ser iniciada dentro dos domínios colchoneros. O time a ser enfrentado não era o melhor, nem o campeão; era sim um frágil adversário lutando contra o rebaixamento, era o Recreativo Heulva. Todavia, não se deve subestimar um adversário em desespero.
Assim é o Atlético, sua torcida já acostumada com o sofrimento caminhava ao Calderón, não desiludida, mas consciente de que mais uma parte de quase interminável 'via crucis' estava por ser iniciada dentro dos domínios colchoneros. O time a ser enfrentado não era o melhor, nem o campeão; era sim um frágil adversário lutando contra o rebaixamento, era o Recreativo Heulva. Todavia, não se deve subestimar um adversário em desespero.
Nessas condições, a figura de um jovem, prestes a completar 18 anos, não parece a mais apropriada para tomar a frente numa decisão. Porém, não era um jovem qualquer, e sim a maior promessa já revelada pelo Atlético desde Fernando Torres: Ignácio Camacho.
A história deste jovem remonta ao mais memorável jogo nesta temporada para a torcida do Atlético, a incrível goleada sobre o Barcelona pela 26º rodada da La Liga. Camacho debutou naquele 4 x 2, uma responsabilidade e tanto, pois aquele jogo era decisivo para a permanência de Aguirre no comando técnico da equipe. O mesmo Aguirre estava depositando sábado a mesma confiança novamente no jovem meio-campista “Rojblanco”. Mal imaginava que ele seria o destaque da equipe num jogo de suma importância.
Com dois gols, os primeiros profissionalmente, Camacho afundou ainda mais o Huelva e, para a alegria dos torcedores, deixou mais próxima a vaga. O primeiro saiu de uma jogada de escanteio cobrado por Pernía com precisão. Camacho apenas teve o trabalho de escorar para as redes e em êxtase sair para comemorar: 1 x 0. O fraco Recreativo se segurava como podia ante o ímpeto colchonero, esmagador. Em pouco tempo, o segundo gol, marcado por Agüero, daria tranqüilidade aos torcedores. Agüero, sempre brilhante, entortava, driblava, enlouquecia o jovem Martín Cáceres, bom zagueiro, mas que nada pode fazer para evitar a derrota, assim como o goleiro Sorrentino, que evitou que uma goleada ainda maior se anunciasse. Felizes, os jogadores do Recreativo saíram para o intervalo, ainda estavam ‘vivos’. Mera ilusão...
No segundo tempo, o Atlético continuava a esmerilhar o Huelva. Este, só conseguiu uma boa jogada com Sinama Pongolle, mas desperdiçou-a. O erro foi vital para a humilhação do Huelva, já que aos 74’, após grande jogada coletiva, Camacho novamente marca. Seu segundo gol pelo profissional, dois dias antes de completar 18 anos. Nada poderia deixar o jovem mais feliz. Também faz feliz a torcida, um alento ao menos, já que o rival Real Madrid acabaria por conquistar o seu 31º campeonato espanhol no dia segunte.

Aos torcedores fica a dúvida caso a Champions League seja o destino: será que o Atlético conseguirá uma campanha vitoriosa numa competição tão cruel? A grande maioria não acredita, principalmente pela falta de confiança em seu técnico, que comete muitos erros. Erros que custaram a precoce eliminação na Copa da Uefa deste ano. Clamam por um novo treinador, os colchoneros sensatos. Eles tâm conhecimento que a boa campanha é apenas um engodo mascarando o real problema, mas enfim, resta apenas esperar o desenrolar dos acontecimentos...
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