No curto espaço de seis dias, o Juventude precisava recuperar toda a confiança abalada pelos acachapantes 8-1 sofridos diante do Internacional na decisão do Gauchão. Juntar os cacos, recomeçar, tentar fazer a idéia básica voltar: o importante, em 2008, é tentar uma das quatro vagas que a Série B garante na elite no ano seguinte – e todo o resto é secundário.
Também era necessário recuperar a autoconfiança e o crédito com os torcedores, através da luta. Com vontade de lutar, os alviverdes entraram no gramado do Castelão, resistindo ao Ceará, tentando um resultado bom. Ao gol de Allan Dellon, que fez 1-0 para os locais no minuto 24, o quadro de Caxias do Sul respondeu com disposição: a despeito de já estar com dez homens em campo, depois da expulsão de Ivo aos 53, seguiram buscando o ponto salvador, e chegaram no empate aos 73, por meio de Mendes. Um gol de artilheiro, que é, foi o que Mendes fez: numa bola alta, perdida, partiu para marcar o goleiro Marcelo Bonan, esperou a redonda baixar e então mandou uma puxeta. O homem do arco pediu falta, mas o lance era completamente lícito, e o 1-1 luziu no marcador.
Do outro lado, o goleiro juventudista também falharia, para desespero dos seus companheiros. O tempo passava lentamente, arrastava-se no minuto 83, quando Vavá, entrado há pouco no Ceará, mandou um chutinho miserável. Mas a pelota, má, desviou em dois defensores do Juventude. Ainda era fácil. Mas o barro da pequena área torcia pelo time da casa. Michel Alves escorregou, veio o 2-1.
E viria, ainda, um pênalti para o Juventude. Improvável. Contra todos os festejos cearenses. Poderia ser a salvação da lavoura, um ponto suado e um pinguinho de raça aparecendo na tabela para o resto da campanha. A chance de ouro. E Mendes errou. Errou o primeiro chute, após falhar bisonhamente numa tentativa de paradinha; errou no rebote, quando optou por tirar a bola do goleiro num momento em que poderia enterrá-lo nas redes. Mendes errou. E o Juventude perdeu – de novo.
O sábado da Série B teve mais cinco jogos:
Também era necessário recuperar a autoconfiança e o crédito com os torcedores, através da luta. Com vontade de lutar, os alviverdes entraram no gramado do Castelão, resistindo ao Ceará, tentando um resultado bom. Ao gol de Allan Dellon, que fez 1-0 para os locais no minuto 24, o quadro de Caxias do Sul respondeu com disposição: a despeito de já estar com dez homens em campo, depois da expulsão de Ivo aos 53, seguiram buscando o ponto salvador, e chegaram no empate aos 73, por meio de Mendes. Um gol de artilheiro, que é, foi o que Mendes fez: numa bola alta, perdida, partiu para marcar o goleiro Marcelo Bonan, esperou a redonda baixar e então mandou uma puxeta. O homem do arco pediu falta, mas o lance era completamente lícito, e o 1-1 luziu no marcador.
Do outro lado, o goleiro juventudista também falharia, para desespero dos seus companheiros. O tempo passava lentamente, arrastava-se no minuto 83, quando Vavá, entrado há pouco no Ceará, mandou um chutinho miserável. Mas a pelota, má, desviou em dois defensores do Juventude. Ainda era fácil. Mas o barro da pequena área torcia pelo time da casa. Michel Alves escorregou, veio o 2-1.
E viria, ainda, um pênalti para o Juventude. Improvável. Contra todos os festejos cearenses. Poderia ser a salvação da lavoura, um ponto suado e um pinguinho de raça aparecendo na tabela para o resto da campanha. A chance de ouro. E Mendes errou. Errou o primeiro chute, após falhar bisonhamente numa tentativa de paradinha; errou no rebote, quando optou por tirar a bola do goleiro num momento em que poderia enterrá-lo nas redes. Mendes errou. E o Juventude perdeu – de novo.
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O sábado da Série B teve mais cinco jogos:
Corinthians 3-2 CRB
São Caetano 3-0 Ponte Preta
Bahia 1-1 Fortaleza
Criciúma 1-0 América-RN
ABC 3-2 Vila Nova
São Caetano 3-0 Ponte Preta
Bahia 1-1 Fortaleza
Criciúma 1-0 América-RN
ABC 3-2 Vila Nova
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