Apenas duas derrotas no ano tem o Grêmio de Celso Roth, e mesmo assim já perdeu mais que boa parte dos seus concorrentes na Série A 2008. De grande campanha – a melhor – na primeira fase do Gauchão, o tricolor foi eliminado do estadual com um único insucesso: os 2-3 sofridos diante do Juventude, pelas quartas-de-final, uma derrota quando não se podia perder. O outro revés do ano foi o 2-1 que o Atlético Goianiense aplicou no tricolor pela Copa do Brasil, igualmente desastroso, pois a repetição do placar em favor do Grêmio no Olímpico provocou pênaltis e, estes, terminaram na sua eliminação.
Duas derrotas, dois campeonatos e um semestre perdidos. E o azul, negro e branco de Porto Alegre foi forçado a parar. Enquanto via o rival Internacional erguer o título gaúcho, proporcionar remontadas heróicas e manter-se vivo na Copa, o Grêmio estava reduzido à impotência de amistosos e treinos. Mordia-se de raiva. Mas a torcida esperava que se atingissem avanços nesses períodos. Mudanças, coisas significativas.
Na direção de futebol, saiu o pressionado Paulo Pelaipe, entrou André Krieger. Isso veio em pouco tempo, mas daí para as demais alterações, esse mês perdido pareceu passar rápido. Contratações, mesmo, só Makelele e Amaral, volantes longe do que se pode chamar de soluções, além do anúncio do retorno de Tcheco – mas não para agora, apenas quando o Brasileirão já tiver dado vários passos. O mais importante: Roth, o criticado, ficou. Talvez dependa de mais um simples insucesso para ser mandado embora, o que revelaria uma falta de convicção absurda dos dirigentes, mas é nesse ponto que tem andado o tricolor.
E hoje, após vencer um amistoso contra um time amador (3-0 no Ivoti), outro contra um da Segundona Gaúcha (3-0 no Ypiranga) e empatar diante de um representante da Série B (0-0 com o Avaí), o Grêmio volta de férias. Sem certezas, sem grandes avanços aparentes, praticamente do mesmo jeito que estava quando sofreu as eliminações, os completos retrocessos da sua temporada até então invicta. E a volta das férias será contra o São Paulo, bicampeão brasileiro, forte como sempre, no Morumbi. Quando a tabela do Brasileirão foi anunciada, a partida diante dos paulistas foi marcada como jogo para ser perdido, logo no começo. Poucos confiavam em algo além disso.
Depois de tudo o que veio nos primeiros meses de 2008, os fiéis na crença dos três pontos diminuíram ainda mais. Alguns gremistas chegam a torcer para que o São Paulo faça o óbvio, atropele o tricolor gaúcho, e assim Celso Roth saia de uma vez. Absurdos justificáveis. As atuações na pré-temporada forçada não agradaram, o sucesso do rival fez a fúria aumentar dramaticamente, e o time do Grêmio é o centro de um caldeirão que ferverá ao sabor do resultado do jogo desta tarde.
O espírito de ultimato que acompanhará os comandados de Roth é apenas um dos personagens da primeira jornada de uma nova e esperada temporada de Série A, com 38 rodadas inteirinhas por se disputar. O Campeonato Brasileiro de 2008 começa oficialmente hoje, às 18:10. Ao Grêmio, pensa a maioria, começa com derrota.
Duas derrotas, dois campeonatos e um semestre perdidos. E o azul, negro e branco de Porto Alegre foi forçado a parar. Enquanto via o rival Internacional erguer o título gaúcho, proporcionar remontadas heróicas e manter-se vivo na Copa, o Grêmio estava reduzido à impotência de amistosos e treinos. Mordia-se de raiva. Mas a torcida esperava que se atingissem avanços nesses períodos. Mudanças, coisas significativas.
Na direção de futebol, saiu o pressionado Paulo Pelaipe, entrou André Krieger. Isso veio em pouco tempo, mas daí para as demais alterações, esse mês perdido pareceu passar rápido. Contratações, mesmo, só Makelele e Amaral, volantes longe do que se pode chamar de soluções, além do anúncio do retorno de Tcheco – mas não para agora, apenas quando o Brasileirão já tiver dado vários passos. O mais importante: Roth, o criticado, ficou. Talvez dependa de mais um simples insucesso para ser mandado embora, o que revelaria uma falta de convicção absurda dos dirigentes, mas é nesse ponto que tem andado o tricolor.
E hoje, após vencer um amistoso contra um time amador (3-0 no Ivoti), outro contra um da Segundona Gaúcha (3-0 no Ypiranga) e empatar diante de um representante da Série B (0-0 com o Avaí), o Grêmio volta de férias. Sem certezas, sem grandes avanços aparentes, praticamente do mesmo jeito que estava quando sofreu as eliminações, os completos retrocessos da sua temporada até então invicta. E a volta das férias será contra o São Paulo, bicampeão brasileiro, forte como sempre, no Morumbi. Quando a tabela do Brasileirão foi anunciada, a partida diante dos paulistas foi marcada como jogo para ser perdido, logo no começo. Poucos confiavam em algo além disso.
Depois de tudo o que veio nos primeiros meses de 2008, os fiéis na crença dos três pontos diminuíram ainda mais. Alguns gremistas chegam a torcer para que o São Paulo faça o óbvio, atropele o tricolor gaúcho, e assim Celso Roth saia de uma vez. Absurdos justificáveis. As atuações na pré-temporada forçada não agradaram, o sucesso do rival fez a fúria aumentar dramaticamente, e o time do Grêmio é o centro de um caldeirão que ferverá ao sabor do resultado do jogo desta tarde.
O espírito de ultimato que acompanhará os comandados de Roth é apenas um dos personagens da primeira jornada de uma nova e esperada temporada de Série A, com 38 rodadas inteirinhas por se disputar. O Campeonato Brasileiro de 2008 começa oficialmente hoje, às 18:10. Ao Grêmio, pensa a maioria, começa com derrota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário