“Só uma vitória, por um ou oitenta a zero, dá ao Criciúma a chance de disputar uma prorrogação e tentar levantar o troféu” – Essa era uma das frases conclusivas no comentário sobre o primeiro duelo da final catarinense de 2008. Sem saldo de gols, o confronto decisivo entre Criciúma e Figueirense não tinha importância de placar, só interessava vencer.
E, na ida, há uma semana, o Figueirense venceu: 1-0. E ontem, no esperançoso Heriberto Hülse, que sonhava com a vitória, por um ou oitenta a zero, o Figueirense saiu vencendo. Cleiton Xavier, aos 21 minutos. Agora já não bastava ao Criciúma balançar as redes – era preciso repetir esse fato. E o Criciúma repetiu. Não parou em um inútil tampouco se contentou com dois suficientes gols: fez logo três. Três a um no jogo, três a dois no agregado. Vitória sempre.
Mas não havia saldo de gols. Todos sabiam disso. Todos conheciam o regulamento desde o início do campeonato, mas a frustração ficou. Aquele terceiro gol, fosse no tempo extra, fosse na prorrogação, valeria o título. Veio no tempo normal, sendo apenas uma dolorosa ampliação de vitória sem qualquer valor. E veio a prorrogação. E então o gol de Bruno Santos, para o Figueira. Aos 109 minutos. Aos 109 minutos da maldita prorrogação ocasionada após uma vitória no placar agregado. A maldita prorrogação aos torcedores do Criciúma que deixaram o estádio cabisbaixos, sem troféu, pelo gol de Bruno Santos.
A bendita prorrogação de um Figueirense que não perdeu por 3-1, mas venceu, isso sim, por 0-1 – só lhe interessava o que ocorresse na meia hora a mais. A bendita prorrogação do maior campeão de Santa Catarina. Depois de ontem, quinze títulos.
Um comentário:
a fórmula do catarinense é inexplicável mesmo... sem o juventus, ano que vai não vai ter graça.
vamo subir juve!!!!
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