Pouco mais de oito mil pessoas se dignaram a pagar ingresso para assistir ao jogo de ontem, na Vila Belmiro. Foram as felizes testemunhas do maior espetáculo proporcionado por um time na Libertadores 2008, até aqui. A mediocridade do público não se refletiu no futebol dos comandados de Emerson Leão: o Santos passeou, fazendo um placar que lembrou os tempos de Pelé. Mas é bom medir as comparações, antes de cometer uma heresia.
“Pelé”, ontem, foi o colombiano Molina, autor de quatro gols no massacre de 7-0 sobre o infeliz San José de Oruro. Desfalcados do seu jogador mais importante, o camisa 10 Altitude, os bolivianos não conseguiram reeditar a mostra de força dada dentro de casa, quando chegaram a triunfar. De campeões nacionais em expedição fora do país, foram reduzidos a um nível inferior ao dos clubes do interior paulista, e entraram na roda como poucos adversários do Santos neste 2008.
O jogo, um grande recreativo para a equipe brasileira, era uma noite de conformismo para os visitantes: a cada ano, algum boliviano ou venezuelano tem que fazer as vezes de saco-de-pancadas da Libertadores – a tradição manda, era a vez deles. Os gols saíam quando se quisesse. Vieram aos 17, 22, 32, 63, 80, 81 e 86 minutos de confronto. A Molina, carro-chefe do massacre, somaram-se Domingos, Kleber Pereira e Quiñonez, autores de um tento cada. Numa temporada sul-americana que já viu placares como os consagradores 6-0 do Fluminense sobre o decadente Arsenal de Sarandí, o Santos teve facilidade para superar todas as marcas e fazer a goleada mais elástica do ano.
Eliminados na primeira fase do Campeonato Paulista e com campanha incerta na Libertadores, os comandados de Leão resolveram, ontem, jogar todo o futebol que vinha faltando desde o início de 2008. O recital e os sete gols da noite de terça-feira foram apenas um justo prêmio à atuação de gala. Atuação, diga-se, isolada em meio aos pouco convincentes jogos do time até aqui. Veremos se o Santos não se aproveitou do primeiro de abril para pregar uma peça em sua torcida, dando falsos motivos para fazê-la pensar: “temos time!”
“Pelé”, ontem, foi o colombiano Molina, autor de quatro gols no massacre de 7-0 sobre o infeliz San José de Oruro. Desfalcados do seu jogador mais importante, o camisa 10 Altitude, os bolivianos não conseguiram reeditar a mostra de força dada dentro de casa, quando chegaram a triunfar. De campeões nacionais em expedição fora do país, foram reduzidos a um nível inferior ao dos clubes do interior paulista, e entraram na roda como poucos adversários do Santos neste 2008.
O jogo, um grande recreativo para a equipe brasileira, era uma noite de conformismo para os visitantes: a cada ano, algum boliviano ou venezuelano tem que fazer as vezes de saco-de-pancadas da Libertadores – a tradição manda, era a vez deles. Os gols saíam quando se quisesse. Vieram aos 17, 22, 32, 63, 80, 81 e 86 minutos de confronto. A Molina, carro-chefe do massacre, somaram-se Domingos, Kleber Pereira e Quiñonez, autores de um tento cada. Numa temporada sul-americana que já viu placares como os consagradores 6-0 do Fluminense sobre o decadente Arsenal de Sarandí, o Santos teve facilidade para superar todas as marcas e fazer a goleada mais elástica do ano.
Eliminados na primeira fase do Campeonato Paulista e com campanha incerta na Libertadores, os comandados de Leão resolveram, ontem, jogar todo o futebol que vinha faltando desde o início de 2008. O recital e os sete gols da noite de terça-feira foram apenas um justo prêmio à atuação de gala. Atuação, diga-se, isolada em meio aos pouco convincentes jogos do time até aqui. Veremos se o Santos não se aproveitou do primeiro de abril para pregar uma peça em sua torcida, dando falsos motivos para fazê-la pensar: “temos time!”
Um comentário:
camisa 10 altitude...
auheuaheuaheuhaeuh
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