segunda-feira, 28 de abril de 2008

Perfil: Geninho

O nome dele é Eugênio Machado Souto, porém todos os conhecem por Geninho. Como goleiro, ele não foi nenhum nome a ser lembrado. E como técnico (ou coach, como prefiro) Geninho faz parte da rede de técnicos que se revezam treinando os principais clubes do Brasil. Nos seus 24 anos como treinador, Geninho acumulou como principais glórias o Campeonato Paulista de 2003, quando técnico do Corinthians, a série B da mui confusa Copa João Havelange, quando dirigia o Paraná, e este sim, memorável Brasileiro de 2001, quando gastava sua prancheta no Atlético Paranaense. Nos últimos anos, Geninho fez história no Goiás, levando-o à disputa da Toyota Libertadores de 2006, após um terceiro no lugar Campeonato Brasileiro, parando nas oitavas-de-final, naquele time de Rôni, Souza, Romerito, Harlei e Cia. Ontem Geninho, já contestado desde a chegada, foi ao inferno no Galo Mineiro após ser derrotado por (?) 5 a 0 pelo rival Cruzeiro. Com isto, junto com o fracasso pessoal, independentemente de ser culpado ou não, Eugênio melou os planos do Galo para o centenário, que ocorreu neste ano.

Geninho consolidou ao longo de sua carreira um perfil de coach calmo, observador, pouco emotivo e muito estrategista. Gosta de um 3-5-2 com dois meias avançados e alia marcação à ofensividade. Ele, como técnico, é um sonho sempre rotulado para futuro pela torcida do Internacional. Tanto que sempre quando seu time joga no Beira-Rio ele é ovacionado pelos vermelhos.

Certamente Danilinho terá um novo "professor" em muito breve. Mas Geninho jamais perderá suas qualidades como coach e sempre merecerá uma chance para, quem sabe um dia, treinar um grande elenco. Quem sabe este time será o Inter, daqui alguns anos, de Geninho.

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Ou não.

Um comentário:

Victor Hugo Antinossi disse...

Bela análise. Ele só não adotou o 3-5-2 no Galo porque não existe um bom lateral-esquerdo para atacar, e o clube mineiro não tinha até então um camisa 10. Agora, com a chegada de Pet, o Galo encontrou alguém que possa dar qualidade nas jogadas de ataque. E em relação ao Danilinho, faltou alguém para lhe ajudar. O garoto vem salvando o time mineiro faz tempo. Nessa partida, Adílson Batista anulou qualquer chance de ataque pelo baixinho da camisa 7.

Análise do clássico em Minas:

http://futegol.blogspot.com