Como de costume nessas semifinais de Champions League entre Liverpool e Chelsea, os reds, mais tradicionais, iam vencendo. Fora assim em 2005 e 2007, estava sendo assim no jogo de Anfield, hoje, por 2008.
O placar era um solitário 1-0, resultado confortável até certo ponto, mas insuficiente para a tranqüilidade plena. O Liverpool queria mais. Ao som do onipresente "You'll never walk alone", o time da casa, sustentado desde o primeiro tempo pelo gol de Kuyt, pressionava por mais um tento.
Pressionou até os acréscimos. Àquela altura, na dependência do tempo extra conferido pelo árbitro, havia um Liverpool buscando um 2-0 - e um Chelsea insatisfeito com o fato de, na partida de volta, precisar ele de um 2-0 para se classificar.
2-0, era este o placar pelo qual os ânimos se concentraram. Aí veio a inesperada oportunidade do Chelsea. A bola cruzada na área. O mergulho entupigaitado de um Riise sem idéias para afastar a bola. O gol contra. Aos 90+4 minutos, o um a zero que, em fantasias, seria dois a zero, virou um a um. Tornou-se empate. Tornou-se um novo objetivo para o Chelsea: basta, agora, uma nova igualdade, sem gols, para ir à inédita final.
Um gol inesperado no último minuto serviu para golpear com doses de realidade os pensamentos de um placar que jamais existiu. Hoje e nas necessidades para o confronto de volta, um lance transportou Chelsea e Liverpool do dois a zero ao empate.
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