O Barça real: seguindo o exemplo do Valencia, que encontrou na Copa do Rei uma chance de salvar sua medíocre temporada, o Barcelona também tem achado num torneio eliminatório a sua válvula de escape para os desastrosos dias que vive em 2007/08. Hoje, fora de casa, os catalães triunfaram sobre o Schalke-04 alemão pela contagem de 0-1, gol do estelar Bojan, e salvaram, temporariamente, suas expectativas para estas semanas finais da época. Mesmo em desencontro tático e técnico, o onze de Frank Rijkaard está a um passo das semifinais continentais, e começa a almejar um título grande demais para o futebol que tem apresentado. A questão básica, a ser respondida provavelmente na próxima fase, e que transformará (ou não) essa equipe até aqui desprezível em histórica, é: o Barça terá forças contra um adversário realmente forte? Quando o momento da verdade chegar, passados adversários como Celtic e Schalke, saberemos se o Barcelona real é aquele frustrante de toda a temporada ou o time vencedor que se vê na Champions League.
Pesadelo sem fim: os tons da tragédia ainda estavam bem vivos na memória de qualquer torcedor da Roma. Uma temporada de distância em nada serviu para diminuir o peso de um resultado que a história tratará de guardar - os 7-1 sofridos em Old Trafford para o Manchester United, em 2007. Mas hoje era uma boa chance de, se não apagar, ao menos amenizar a dor do passado, moldar os fatos de outra maneira para fazer uma nova história. "Será diferente", pensavam os que iam ao Estádio Olímpico da capital italiana. Não foi diferente. Como no último encontro dos dois times, o Manchester United passeou. Venceu por 0-2, gols de Cristiano Ronaldo e Rooney, mas bem poderia ter goleado. A Roma está com suas aspirações européias praticamente mortas e sequer tem o consolo de ver o fim de seu pesadelo: ainda há o confronto em Manchester.
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