
O histórico conturbado, no entanto, não foi capaz de anular a cultura surgida ali: seu idioma permaneceu até a Idade Média – a mitologia foi além, resistindo até os dias atuais. No panteão cultuado pelos frígios, o lugar de destaque era de uma deusa: Cibele. A “deusa mãe”, como registros posteriores a chamariam, representava a natureza, os animais, as montanhas e cavernas, a vida, a morte e a ressurreição. Antes de tudo, ela estava relacionada à fertilidade da Terra.
No século XXI da nossa Era, talvez os únicos que ainda cultuem Cibele (ou C

Esculpida em 1782, a fonte de Cibeles foi transladada para sua localização atual, a Praça homônima, em 1895. Em uma zona convergente da capital espanhola, testemunhou manifestações dos mais variados tipos, com destaque para os festejos dos aficionados merengues. Manda a tradição: temporada com taça entrando no Santiago Bernabéu é temporada encerrada na Plaza de Cibeles.
Uma nova celebração vem sendo aguardada há várias rodadas da Liga Espanhola. Dono de uma vantagem que, embora oscilante, jamais se desfez, o Madrid chegou ao seu momento de menor distância ao título de 2007/08 neste final de semana. Com a derrota do Barcelona ontem (2-0 para o Deportivo), basta que o Villarreal não vença o Betis fora de casa e os blancos triunfem sobre o Athletic Bilbao para o 31º título nacional ser oficializado na matemática.
É pela provável combinação de resultados que os madridistas ilusionam. Ao final deste domingo, à Cibeles! – este é o pensamento. À Cibeles!, como há um ano:

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