Num daqueles lances em que o acaso torna um gol ainda mais bonito do que se planejava, a bola chutada por Roger bateu no travessão antes de morrer no fundo das redes. O golaço, o primeiro da tarde em Porto Alegre, viera de um canhotaço do meia, um potente chute desferido pouco além da entrada da área. O belo lance prenunciava o passeio que se veria no estádio Olímpico.
O 1-0 saíra aos doze minutos. O tempo mostrado no cronômetro precisou ser dobrado para que a obra-prima da tarde mudasse de autor: diante do tento de Perea, aquele convertido por Roger acabaria relegado a uma relativa normalidade. Pela direita, Soares cruzou a bola na área da Ulbra, que se via completamente perdida. Lá, à frente do arqueiro, estava o matador colombiano que mostrou ter feito, definitivamente, as pazes com o gol. Perea mandou um desvio espetacular de letra para o fundo das redes. Não um desvio simples, daqueles em que há muito de sorte e pouco de intenção - não, Perea sabia exatamente o que queria fazer. Sua letra teve a força de um chute, surpreendendo o goleiro para marcar 2-0.
Em ritmo de treino, mais dois gols - Soares, aos 30, e Perea, sempre ele, aos 56 minutos - fechariam a tarde dos golaços tricolores em 4-0. A Ulbra não entrou em campo. Algo que, aliás, tem sido uma constante nos jogos das outras equipes diante do Grêmio. Fala-se muito no baixo nível do Gauchão, diz-se que as vitórias dos comandados de Celso Roth são meros engodos contra times de mortos. O fato é que o Grêmio faz a sua parte: se é mais forte, passa por cima. E com direito a lances bonitos...
O 1-0 saíra aos doze minutos. O tempo mostrado no cronômetro precisou ser dobrado para que a obra-prima da tarde mudasse de autor: diante do tento de Perea, aquele convertido por Roger acabaria relegado a uma relativa normalidade. Pela direita, Soares cruzou a bola na área da Ulbra, que se via completamente perdida. Lá, à frente do arqueiro, estava o matador colombiano que mostrou ter feito, definitivamente, as pazes com o gol. Perea mandou um desvio espetacular de letra para o fundo das redes. Não um desvio simples, daqueles em que há muito de sorte e pouco de intenção - não, Perea sabia exatamente o que queria fazer. Sua letra teve a força de um chute, surpreendendo o goleiro para marcar 2-0.
Em ritmo de treino, mais dois gols - Soares, aos 30, e Perea, sempre ele, aos 56 minutos - fechariam a tarde dos golaços tricolores em 4-0. A Ulbra não entrou em campo. Algo que, aliás, tem sido uma constante nos jogos das outras equipes diante do Grêmio. Fala-se muito no baixo nível do Gauchão, diz-se que as vitórias dos comandados de Celso Roth são meros engodos contra times de mortos. O fato é que o Grêmio faz a sua parte: se é mais forte, passa por cima. E com direito a lances bonitos...
* * *
Completou o sábado de Gauchão o chamado "Clássico da Polenta", em Caxias do Sul, entre Caxias e Esportivo de Bento Gonçalves. Depois de fazer um primeiro tempo superior, o time visitante acabou destruindo seu jogo com duas expulsões nos acréscimos. A etapa final, contra nove jogadores, foi de baile grená, obviamente, e o 2-0 final apenas confirmou a lógica. O resultado praticamente decreta as duas primeiras vagas da chave: enquanto o Grêmio, com 23 pontos, deve acabar a fase em primeiro lugar, o Caxias, com 17, dificilmente baixa da vice-liderança - os dois times estão invictos, mas o excesso de empates derrubou os caxienses na pontuação. Em terceiro lugar, aparece o próprio Esportivo, com 13 pontos e quatro derrotas - todas elas contra os dois líderes, em partidas disputadas, justamente, nas últimas quatro rodadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário