Além da classificação da Roma, a quarta-feira consagrou outras duas equipes na Champions League. Se para uma foi a confirmação do óbvio, outra teve um sentimento semelhante àquele do Fenerbahce, na terça-feira:
Schalke entre os oito: Para um torneio que surgiu como a Copa dos Campeões da Europa, reunindo apenas os vencedores das ligas nacionais do continente, e depois foi se expandindo para receber mais equipes, nada pode ser mais contemporâneo do que ter, nas suas quartas-de-final, um time cujo último título de liga nacional data de 1958. Pois o Schalke-04, clube que jamais ergueu a taça da Bundesliga alemã (criada em 1963/64), conseguiu chegar entre os oito melhores do continente. Ontem, fora de casa, derrotou o Porto nos pênaltis, com grande atuação do goleiro Neuer, que parou três cobranças adversárias. No fim, 1-0 para os lusitanos no tempo normal, 1-4 para os germânicos desde os onze metros.
O óbvio: Há alguns anos, uma passagem de fase do Chelsea seria saudada como grande feito, a exemplo do Schalke. Não é mais, porém, desde que o dinheiro passou a ser abundante e os títulos voltaram a Stamford Bridge. Com uma equipe tradicionalmente competitiva nesta década, os Blues já encaram com certa indiferença a superação de umas oitavas-de-final - principalmente se for contra um adversário fraco, como era o Olympiakos. O placar de 3-0 em favor da equipe londrina foi a confirmação do óbvio, e as cobranças seguem: o Chelsea ainda precisa se mostrar capaz de atingir uma final no maior torneio da Europa se quiser postular um lugar eterno entre os gigantes.
A oitava vaga nas quartas-de-final ainda está indefinida. O derradeiro classificado emergirá do confronto entre Internazionale e Liverpool, a ser disputado no próximo dia 11. Uma vitória inglesa por 2-0 no jogo de ida dificultou as aspirações do campeão italiano.
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