Zero a zero em Londres. Zero a zero em Milão. Por muito pouco, o confronto entre Arsenal e Milan, pelas oitavas-de-final da Champions League, não teve esse desfecho insosso, sem gols nem merecimento de qualquer nota. Alguns poucos minutos alçaram o duelo da mediocridade à aura notável. Antes deles, o placar fechado manteve as ameaças de prolongar a eliminatória por mais meia hora além do tempo regulamentar. Numa atuação atípica de sua grandeza e igualmente incomum para uma equipe que jogava em casa, o Milan esteve retrancado durante boa parte do confronto. No primeiro tempo, sofreu bastante com o toque de bola dos comandados de Arsène Wenger. Tentou sair para a vida na metade final, mas tampouco conseguiu desempenhar uma figura capaz de encher os olhos.
O Arsenal era melhor. Sabia anular boa parte das tramas rossoneras e vencia a maioria dos duelos pessoais entre os jogadores. Chegou a ter um pênalti, não assinalado, sobre Hleb. Mas o zero a zero seguia. E pouco interessa o que acontece numa partida com placar nulo. Conforme o tempo passava, prorrogação se aproximando, o jogo foi gerando aquela expectativa típica dos jogos sem graça: o espectador neutro passava a torcer para que aquela enrolação acabasse de uma vez, incluindo aí o tempo extra, e viessem logo os pênaltis.
Mas os visitantes tinham outros planos. Sem levar o embate até os tiros da marca penal, conseguiram fazê-lo ser, no fim das contas, interessante. Nos dez minutos finais, depois de mostrar superioridade em todos os oitenta que vieram antes, o quadro londrino passou a atacar com mais decisão. Enfim, no minuto 85, graças a um belo tiro de Cesc Fabregas, rompeu a barreira do zero para movimentar o placar. Ao Milan, então, só restava remontar. Não havia moral nem fôlego para isso, e foram os ingleses os responsáveis por balançar as redes mais uma vez. Walcott fez boa jogada pela direita, cruzou a bola, e Adebayor, nos acréscimos, fechou o 0-2.
Uma eliminação que encerra um ciclo para o Milan, vencedor das últimas três taças internacionais que disputara até esta terça-feira. Já não restam títulos palpáveis para a equipe milanesa nesta temporada. Com um quinto lugar na liga italiana, nem mesmo uma vaga na próxima Champions é certa. Aquele joguinho insosso acabou por evidenciar que o momento é de recomeço. Lotado de veteranos, o atual rei da Europa, na formação apresentada hoje, caminha para a morte.
O Manchester United, outro inglês que disputou vaga hoje, também passou de fase. Por 1-0, bateu um Lyon que confirmou, mais uma vez, ser um anão no cenário internacional. Os franceses seguem órfãos de um grande time.
O Arsenal era melhor. Sabia anular boa parte das tramas rossoneras e vencia a maioria dos duelos pessoais entre os jogadores. Chegou a ter um pênalti, não assinalado, sobre Hleb. Mas o zero a zero seguia. E pouco interessa o que acontece numa partida com placar nulo. Conforme o tempo passava, prorrogação se aproximando, o jogo foi gerando aquela expectativa típica dos jogos sem graça: o espectador neutro passava a torcer para que aquela enrolação acabasse de uma vez, incluindo aí o tempo extra, e viessem logo os pênaltis.
Mas os visitantes tinham outros planos. Sem levar o embate até os tiros da marca penal, conseguiram fazê-lo ser, no fim das contas, interessante. Nos dez minutos finais, depois de mostrar superioridade em todos os oitenta que vieram antes, o quadro londrino passou a atacar com mais decisão. Enfim, no minuto 85, graças a um belo tiro de Cesc Fabregas, rompeu a barreira do zero para movimentar o placar. Ao Milan, então, só restava remontar. Não havia moral nem fôlego para isso, e foram os ingleses os responsáveis por balançar as redes mais uma vez. Walcott fez boa jogada pela direita, cruzou a bola, e Adebayor, nos acréscimos, fechou o 0-2.
Uma eliminação que encerra um ciclo para o Milan, vencedor das últimas três taças internacionais que disputara até esta terça-feira. Já não restam títulos palpáveis para a equipe milanesa nesta temporada. Com um quinto lugar na liga italiana, nem mesmo uma vaga na próxima Champions é certa. Aquele joguinho insosso acabou por evidenciar que o momento é de recomeço. Lotado de veteranos, o atual rei da Europa, na formação apresentada hoje, caminha para a morte.
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O Manchester United, outro inglês que disputou vaga hoje, também passou de fase. Por 1-0, bateu um Lyon que confirmou, mais uma vez, ser um anão no cenário internacional. Os franceses seguem órfãos de um grande time.
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