Nas últimas rodadas, o Grêmio tem encarado de frente as suas deficiências. Muito criticado no início da temporada pela falta de reforços qualificados, o tricolor conseguiu sobreviver bem aos primeiros dois meses do ano, com resultados fáceis e atuações que chegavam a dar algum ar de espetáculo. Todos sabiam que nenhum oponente era parâmetro, mas a invencibilidade, as apresentações, os resultados, os muitos gols feitos e poucos sofridos, passavam a idéia de que o caminho certo estava se trilhando.
É hora de repensar. Há uma semana, em Novo Hamburgo, o tricolor teve muitos problemas para triunfar sobre a fraca equipe local. Venceu por 0-1, mas não jogou para fazer três pontos e, realmente, só evitou o empate graças a um incrível lance no último minuto, quando três jogadores do Nóia, livres na pequena área, conseguiram desperdiçar a chance mais clara daquela tarde. Aquele jogo cobrou seu preço: em meio à nada animadora apresentação, o ofensivo Soares saiu lesionado, para 45 dias de ausência.
Voltaram as deficiências. Na quinta-feira, contra o Caxias e em pleno estádio Olímpico, o Grêmio foi miseravelmente mal na sua linha de frente. Tinha no esforçado Perea o centro de seus intentos, mas não conseguia criar jogadas. A zaga, das menos vazadas do campeonato, provável consolo, também não merecia maiores exaltações, uma vez que não era muito exigida. Mesmo assim, o primeiro adversário capaz de evidenciar as fraquezas gremistas já aparecera, causando aquele placar nulo.
Ontem foi a vez da defesa, enfim, sofrer um pouco. Em dois lances de bola parada, dois gols sofridos diante do Santa Cruz - dois gols num jogo!, algo raríssimo nesse início de ano. Da mesma forma, no outro lado do campo, a escassez de jogadas tramadas fez com que os dois primeiros tentos tricolores também saíssem um em escanteio, outro em cobrança de falta. Aquilo causou um estranho cenário: partida sonolenta, apesar dos quatro gols. As chances só surgiam quando a bola não estava em jogo, e nenhum dos vinte e dois jogadores se mostrou capaz de um lance mais elaborado.
Como nos jogos contra o Novo Hamburgo e o Caxias, o tricolor não mereceu a vitória. Teve mais sorte que juízo, conseguiu um 2-3 aos 89 minutos em cabeçada de Tadeu que encobriu o goleiro, terminando o jogo com mais três pontos na sua boa temporada - já vão 14 jogos sem ser superado no ano, e 16 no geral, se contarmos o fim de 2007. Os números afirmam cegamente que o time do Olímpico é o único invicto entre os grandes do país e deve ser temido. O futebol tem mostrado que essa força aparente é, por enquanto, ilusão.
É hora de repensar. Há uma semana, em Novo Hamburgo, o tricolor teve muitos problemas para triunfar sobre a fraca equipe local. Venceu por 0-1, mas não jogou para fazer três pontos e, realmente, só evitou o empate graças a um incrível lance no último minuto, quando três jogadores do Nóia, livres na pequena área, conseguiram desperdiçar a chance mais clara daquela tarde. Aquele jogo cobrou seu preço: em meio à nada animadora apresentação, o ofensivo Soares saiu lesionado, para 45 dias de ausência.
Voltaram as deficiências. Na quinta-feira, contra o Caxias e em pleno estádio Olímpico, o Grêmio foi miseravelmente mal na sua linha de frente. Tinha no esforçado Perea o centro de seus intentos, mas não conseguia criar jogadas. A zaga, das menos vazadas do campeonato, provável consolo, também não merecia maiores exaltações, uma vez que não era muito exigida. Mesmo assim, o primeiro adversário capaz de evidenciar as fraquezas gremistas já aparecera, causando aquele placar nulo.
Ontem foi a vez da defesa, enfim, sofrer um pouco. Em dois lances de bola parada, dois gols sofridos diante do Santa Cruz - dois gols num jogo!, algo raríssimo nesse início de ano. Da mesma forma, no outro lado do campo, a escassez de jogadas tramadas fez com que os dois primeiros tentos tricolores também saíssem um em escanteio, outro em cobrança de falta. Aquilo causou um estranho cenário: partida sonolenta, apesar dos quatro gols. As chances só surgiam quando a bola não estava em jogo, e nenhum dos vinte e dois jogadores se mostrou capaz de um lance mais elaborado.
Como nos jogos contra o Novo Hamburgo e o Caxias, o tricolor não mereceu a vitória. Teve mais sorte que juízo, conseguiu um 2-3 aos 89 minutos em cabeçada de Tadeu que encobriu o goleiro, terminando o jogo com mais três pontos na sua boa temporada - já vão 14 jogos sem ser superado no ano, e 16 no geral, se contarmos o fim de 2007. Os números afirmam cegamente que o time do Olímpico é o único invicto entre os grandes do país e deve ser temido. O futebol tem mostrado que essa força aparente é, por enquanto, ilusão.
3 comentários:
um time que não perde há quinze jogos (ou mais, não lembro o número exato), e que mesmo classificado e sem maiores ambições nesta fase consegue enfrentar o interior - que ao menos no grupo do Grêmio é só bravura, pois futebolisticamente é fraco - sem maior seriedade e não sai sai derrotado não pode ser considerado ilusão.
um time em que até Pereira é destaque...
ainda espero por um teste sério.
a saída do Soares explica bastante as dificuldades do Grêmio desde então (lembrando que no fatídico jogo mencionado entraram Tadeu e Reinaldo nos lugares de Soares e Perea lesionados no primeiro tempo do jogo).
Não justifica, mas também não dá pra esconder a verdade.
DÁ-LHE GRÊMIO!!!
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