Fala-se bastante da invencibilidade do Atlético Paranaense na temporada 2008. "Catorze jogos, treze vitórias, um empate, trinta e nove gols feitos, e apenas sete sofridos", recitam os torcedores, que decoram orgulhosos os impressionantes números de sua equipe no estadual. Notável, realmente. Não se pode negar a imponência de um aproveitamento de 95,2% dos pontos disputados no Campeonato Paranaense. Mas da admiração pelas estatísticas à ilusão de ter uma equipe poderosa em mãos é um passo. E o Furacão se iludiu.
Sempre com um zero aparecendo na "coluna D" das tabelas de classificação, um iludido rubro-negro curitibano iniciou sua caminhada na Copa do Brasil. Oras, se o Paraná é um importante centro no futebol nacional e o time resiste bem à disputa local, quais seriam os perigos do Corinthians Alagoano, vindo de um ponto periférico no mapa do esporte? Talvez não fossem muitos. Bastaria encarar os jogos com seriedade para atropelar um adversário fraco. Mas o Atlético não estava para pensar as coisas racionalmente - era "imbatível", era o melhor. E assim foi para Maceió, estrear no mata-mata. Voltou de lá com um 1-1 na mala, resultado tranqüilo, seria fácil matar os alagoanos na Arena da Baixada.
Não foi. Hoje, com um duro choque de realidade, a cabeça dos atleticanos terminou a noite rachada. O time jamais teve a tranqüilidade que os números indicariam, fez apenas 1-0 nos visitantes e, calçando um salto-alto, passou o tempo inteiro equilibrado sobre a perigosa linha dos placares magros, aqueles que podem levar tudo para a loteria dos pênaltis com apenas um gol fora do planejado. As coisas saíram dos planos no minuto 71, quando Reinaldo recebeu assistência de Daniel e, na saída do arqueiro, fez o 1-1 aparecer no placar. Da vitória fácil sonhada pelo time de Curitiba, restaram torcidas ferrenhas para que a sorte aparecesse nas cobranças de pênaltis.
Era tarde demais. Aqueles que se julgam superiores devem mostrar essa condição enquanto a bola rola. Desde os onze metros, todos são iguais. Desde os onze metros, o Furacão desperdiçou dois dos seus cinco tiros - o Corinthians, apenas um. 3-4 foi o placar das penalidades máximas. Ainda com um redondo zero aparecendo na sua coluna de jogos perdidos na temporada, o Atlético está fora da Copa do Brasil. Invicto e imbatível nas estatísticas, mas com a pior das derrotas sofridas por um time da Série A em 2008.
Sempre com um zero aparecendo na "coluna D" das tabelas de classificação, um iludido rubro-negro curitibano iniciou sua caminhada na Copa do Brasil. Oras, se o Paraná é um importante centro no futebol nacional e o time resiste bem à disputa local, quais seriam os perigos do Corinthians Alagoano, vindo de um ponto periférico no mapa do esporte? Talvez não fossem muitos. Bastaria encarar os jogos com seriedade para atropelar um adversário fraco. Mas o Atlético não estava para pensar as coisas racionalmente - era "imbatível", era o melhor. E assim foi para Maceió, estrear no mata-mata. Voltou de lá com um 1-1 na mala, resultado tranqüilo, seria fácil matar os alagoanos na Arena da Baixada.
Não foi. Hoje, com um duro choque de realidade, a cabeça dos atleticanos terminou a noite rachada. O time jamais teve a tranqüilidade que os números indicariam, fez apenas 1-0 nos visitantes e, calçando um salto-alto, passou o tempo inteiro equilibrado sobre a perigosa linha dos placares magros, aqueles que podem levar tudo para a loteria dos pênaltis com apenas um gol fora do planejado. As coisas saíram dos planos no minuto 71, quando Reinaldo recebeu assistência de Daniel e, na saída do arqueiro, fez o 1-1 aparecer no placar. Da vitória fácil sonhada pelo time de Curitiba, restaram torcidas ferrenhas para que a sorte aparecesse nas cobranças de pênaltis.
Era tarde demais. Aqueles que se julgam superiores devem mostrar essa condição enquanto a bola rola. Desde os onze metros, todos são iguais. Desde os onze metros, o Furacão desperdiçou dois dos seus cinco tiros - o Corinthians, apenas um. 3-4 foi o placar das penalidades máximas. Ainda com um redondo zero aparecendo na sua coluna de jogos perdidos na temporada, o Atlético está fora da Copa do Brasil. Invicto e imbatível nas estatísticas, mas com a pior das derrotas sofridas por um time da Série A em 2008.
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