Só se fala nele

Torneios de verão podem ser de grande utilidade. Ao menos (em um dos lados, ao menos) no Uruguai. Reforçado por atletas ''de primeiro nível'', vindos da Europa, o Peñarol arrancou 2008 com muito barulho e favoritismo. O Nacional, comandado por Pelusso, manteve jogadores importantes, mas iniciou sem qualquer alarde.

Veio a Copa Ricard e o primeiro clássico. Momento apropriado para um jovem centroavante que buscava a titularidade incontestável. Bruno Fornaroli foi o melhor em campo e marcou um tento memorável na goleada de 3-0. Matosas tenta explicar até hoje porque resolveu escalar a equipe reserva. Após erguer o troféu diante do Saprissa, partida em que Fornaroli converteu um penalti no mesmo estilo que o semi-deus tricolor ''El Loco'' Abreu, chegava o segundo clássico do verão - e dessa vez o Peñarol também entrou na cancha com tudo o que tinha de melhor.

O clássico que levou novamente um grande público para o Centenário demonstrava ter outra dificuldade do que o anterior, e os aurinegros, com Estoyanoff, Darío Rodriguez e Olivera, dominaram o primeiro tempo, Peñarol 1-0 e uma expulsão pela parte do Nacional.

A partida era a última de real importância antes do início do campeonato uruguaio, e ''El Tuna'', de 19 anos e uma habilidade impressionante, fechou com perfeição o seu verão futebolístico: dois gols que resultaram na virada e um novo grito tricolor nas arquibancadas. Um verão bastou para Fornaroli triunfar como protagonista em dois clássicos e firmar-se como grande nome da sua equipe para 2008.

Campanha de sócios - Fornaroli

Nacional 2-1 Peñarol

Nacional 3-0 Peñarol