Há nove anos tem sido assim. No derby de Madrid, as possibilidades de resultado são apenas duas: empate ou vitória do Real Madrid. De forma constrangedora, o Atlético inexiste. Lá vai quase uma década de insucessos frente ao rival citadino e já se vai uma geração de torcedores colchoneros que nasceu e cresce sem saber o que é derrotar o Real Madrid. Perguntam eles aos pais se um dia foi possível uma vitória sua ocorrer, e tudo o que conseguem como resposta são histórias do século passado; histórias que nada têm a ver com a atualidade. Ontem, nova derrota do Atleti.
Como tem sido há nove anos, a semana foi de construção de esperanças nos lados do Vicente Calderón - "esse derby é nosso". Desta vez, porém, bem diferente do derby do primeiro turno, quando a esperança torturou os colchoneros, que viram seu time sair na frente e sofrer a remontada, os sonhos foram estilhaçados logo. Apenas 34 segundos foi o que durou a esperança de vencer o jogo. Apenas 34 segundos foi o tempo necessário para que Pablo, defensor colchonero, errasse a jogada, entregasse a bola para Robinho e este, com a categoria de sempre, servisse Raúl para abrir o marcador e assinalar 0-1.
O Atlético não morreu ali. Os jogadores ficaram, claro, desorientados, correndo no gramado como galináceos perdidos por pelo menos vinte minutos, mas depois se recuperariam. Passado o período de apagão, o time do Vicente Calderón voltou à partida. E, para variar, foi a repetição de outro filme que todos conhecem: pouca posse de bola para o Real Madrid, inúmeras chances criadas e perdidas pelos adversários e um lance isolado, de oportunismo, que define o jogo em favor dos blancos. O time de domingo, afinal, não era o tosco Real Madrid da Copa do Rei, e a tradicional história das jornadas de liga se repetiu seguindo um roteiro bem estabelecido. O Atlético pressionou, mandou na partida durante a parte final do primeiro tempo, consagrou Casillas mais uma vez e... acertou duas bolas no travessão.
Mas não fez gol. Ninguém faz gol no Real Madrid do Campeonato Espanhol. Ninguém faz gol em Casillas - pelo menos não nos últimos jogos. E o placar seguiu 0-1, com o Madrid pior. Então, num escanteio, bola cruzada na área, falha da zaga, falha do goleiro, desvio do artilheiro Van Nistelrooy e jogo ganho: 0-2 aos 42 minutos de confronto. Aí sim o Atlético morreu. O segundo tempo foi apenas para os colchoneros curtirem a enxaqueca de mais uma temporada sem vitória no derby. Ao Atleti, o nono ano consecutivo sem vencer o clássico da capital. Ao Madrid, outra partida sem levar gols, outra vitória na sua quase perfeita campanha. Mais do mesmo.
Como tem sido há nove anos, a semana foi de construção de esperanças nos lados do Vicente Calderón - "esse derby é nosso". Desta vez, porém, bem diferente do derby do primeiro turno, quando a esperança torturou os colchoneros, que viram seu time sair na frente e sofrer a remontada, os sonhos foram estilhaçados logo. Apenas 34 segundos foi o que durou a esperança de vencer o jogo. Apenas 34 segundos foi o tempo necessário para que Pablo, defensor colchonero, errasse a jogada, entregasse a bola para Robinho e este, com a categoria de sempre, servisse Raúl para abrir o marcador e assinalar 0-1.
O Atlético não morreu ali. Os jogadores ficaram, claro, desorientados, correndo no gramado como galináceos perdidos por pelo menos vinte minutos, mas depois se recuperariam. Passado o período de apagão, o time do Vicente Calderón voltou à partida. E, para variar, foi a repetição de outro filme que todos conhecem: pouca posse de bola para o Real Madrid, inúmeras chances criadas e perdidas pelos adversários e um lance isolado, de oportunismo, que define o jogo em favor dos blancos. O time de domingo, afinal, não era o tosco Real Madrid da Copa do Rei, e a tradicional história das jornadas de liga se repetiu seguindo um roteiro bem estabelecido. O Atlético pressionou, mandou na partida durante a parte final do primeiro tempo, consagrou Casillas mais uma vez e... acertou duas bolas no travessão.
Mas não fez gol. Ninguém faz gol no Real Madrid do Campeonato Espanhol. Ninguém faz gol em Casillas - pelo menos não nos últimos jogos. E o placar seguiu 0-1, com o Madrid pior. Então, num escanteio, bola cruzada na área, falha da zaga, falha do goleiro, desvio do artilheiro Van Nistelrooy e jogo ganho: 0-2 aos 42 minutos de confronto. Aí sim o Atlético morreu. O segundo tempo foi apenas para os colchoneros curtirem a enxaqueca de mais uma temporada sem vitória no derby. Ao Atleti, o nono ano consecutivo sem vencer o clássico da capital. Ao Madrid, outra partida sem levar gols, outra vitória na sua quase perfeita campanha. Mais do mesmo.
Um comentário:
O Real Madrid atinge a 7ª vitória consecutiva no campeonato e já se mantém há 558 minutos sem sofrer gol. O time segue com 7 pontos de vantagem para o Barcelona, 2º colocado. Os outros jogos da rodada:
Barcelona 1-0 Racing Santander
Zaragoza 3-1 Murcia
Levante 2-2 Mallorca
Almería 1-0 Deportivo La Coruña
Valladolid 2-1 Espanyol
Betis 1-1 Recreativo Huelva
Osasuna 2-0 Athletic Bilbao
Getafe 3-2 Sevilla
Villarreal 3-0 Valencia
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