Naquele 29 de junho de 1958, mais de cinqüenta mil pessoas foram ao estádio Råsunda, em Estocolmo, esperando um milagre e confiando em seu craque. O Brasil podia ter Pelé, Garrincha, Didi, Vavá, Zagallo e tantos outros: a Suécia tinha Liedholm.
"Lidas", como se tornou conhecido, já era um senhor quando levou sua nação à primeira - e única - decisão mundialista. Então com 35 anos, figurava desde 1946 nas convocatórias suecas e desde 1949 defendia as cores do Milan, clube em que conquistou quatro scudettos e duas Copas Latinas - torneio predecessor da Copa dos Campeões da Europa. Lá, com os compatriotas Gunnar Gren e Gunnar Nordahl, formava o célebre trio de artilheiros da equipe italiana, o "Gre-No-Li".
Na Seleção, os três marcaram época com a conquista do ouro Olímpico em Londres/1948. Dez anos mais tarde, porém, era Liedholm o craque e capitão da equipe, com o peso de todo o país sobre suas costas. Foi ele que, aos três minutos de confronto frente ao Brasil, fez 1-0 naquele 29 de junho. Era a primeira vez que alguém liderava o placar contra os sul-americanos naquela Copa. Por doces momentos, seu tento fez da Suécia campeã mundial de futebol. Queriam os suecos ter outros dez Liedholms em campo! Ou outros nove, já que Gren também permanecia com o time... Mais fraca, a equipe da casa acabaria sucumbindo aos pés dos brasileiros, que virariam a partida e venceriam por 5-2, levando a Jules Rimet.
Já marcado na história, Lidas penduraria as chuteiras em 1961, para dar início a uma também vitoriosa carreira de treinador. Sempre no futebol italiano, obteve seus mais memoráveis êxitos comandando a Roma, quando esta contava com o brasileiro Falcão em suas linhas. Na equipe da capital italiana, foi o treinador que conduziu a equipe rumo ao título nacional de 1983, depois de 41 temporadas em jejum. No ano seguinte, os romanos iriam ainda mais longe, sendo vice-campeões da Europa sob suas ordens.
O ponto final em seus feitos foi dado na última segunda-feira. Ao 5 de novembro de 2007, com 85 anos de idade, morreu o jogador, o treinador, a lenda nórdica, Nils Liedholm.
"Lidas", como se tornou conhecido, já era um senhor quando levou sua nação à primeira - e única - decisão mundialista. Então com 35 anos, figurava desde 1946 nas convocatórias suecas e desde 1949 defendia as cores do Milan, clube em que conquistou quatro scudettos e duas Copas Latinas - torneio predecessor da Copa dos Campeões da Europa. Lá, com os compatriotas Gunnar Gren e Gunnar Nordahl, formava o célebre trio de artilheiros da equipe italiana, o "Gre-No-Li".
Na Seleção, os três marcaram época com a conquista do ouro Olímpico em Londres/1948. Dez anos mais tarde, porém, era Liedholm o craque e capitão da equipe, com o peso de todo o país sobre suas costas. Foi ele que, aos três minutos de confronto frente ao Brasil, fez 1-0 naquele 29 de junho. Era a primeira vez que alguém liderava o placar contra os sul-americanos naquela Copa. Por doces momentos, seu tento fez da Suécia campeã mundial de futebol. Queriam os suecos ter outros dez Liedholms em campo! Ou outros nove, já que Gren também permanecia com o time... Mais fraca, a equipe da casa acabaria sucumbindo aos pés dos brasileiros, que virariam a partida e venceriam por 5-2, levando a Jules Rimet.
Já marcado na história, Lidas penduraria as chuteiras em 1961, para dar início a uma também vitoriosa carreira de treinador. Sempre no futebol italiano, obteve seus mais memoráveis êxitos comandando a Roma, quando esta contava com o brasileiro Falcão em suas linhas. Na equipe da capital italiana, foi o treinador que conduziu a equipe rumo ao título nacional de 1983, depois de 41 temporadas em jejum. No ano seguinte, os romanos iriam ainda mais longe, sendo vice-campeões da Europa sob suas ordens.
O ponto final em seus feitos foi dado na última segunda-feira. Ao 5 de novembro de 2007, com 85 anos de idade, morreu o jogador, o treinador, a lenda nórdica, Nils Liedholm.
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