domingo, 11 de novembro de 2007

A magia de um gol no fim

Faltava qualidade naquele 0-0 insosso que o Beira-Rio presenciava na chuvosa noite de sábado. Faltava um gol. Restavam segundos quando Alex ajeitou a bola para a cobrança de falta.

Os times, apesar do campo pesado, se esforçavam. Mas só se esforçavam. O duelo era sofrível. No primeiro tempo, oportunidades reais de alguma torcida gritar "gol" inexistiram. O Cruzeiro começou melhor, depois o Inter emparelhou, mas eram só jogadas enganadoras. A partida era fraca e todos sabiam disso.

Com Nilmar deixando o gramado contundido, Iarley sem criatividade e Fernandão sequer relacionado para o jogo, já que estava lesionado, a missão de vencer em casa tornou-se quase impossível para os colorados. A ausência de gols continuava, e poucos sabiam o que fazer para mudá-la. Mas os times tentaram. No segundo tempo, o jogo melhorou e, não fosse a falta de organização dos dois lados, os espectadores poderiam ter visto a bola passar a linha fatal algumas vezes.

Mas não viram. O 0-0 persistia, ninguém fazia por merecer a vitória e as esperanças de alcançá-la foram sumindo. Restavam segundos, quando o Inter teve uma falta frontal à meta adversária. Alex, com serenidade, ajeitou a bola e se preparou para a cobrança. Bateu com perfeição, no ângulo esquerdo do arqueiro, aos 90+2 minutos de jogo. E o Beira-Rio enlouqueceu.

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