segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Felipe

Insignificantes: apenas uma disputa de bola ilustrativa, no jogo que consagrou o gigante Felipe

O aguardado confronto direto entre Corinthians e Goiás, válido pela guerra contra o rebaixamento, caminhava para se tornar outra tarde de consagração para Paulo Baier, dono da equipe goiana. Acabou sendo do arqueiro corinthiano, a muralha Felipe.

A torcida do Corinthians, que de pequena não tem nada, viu-se reduzida no domingo. Como é costumeiro, todo o resto do Brasil torcia contra o alvinegro, e agora com um motivo extra: vencendo, o Goiás superaria os paulistas e empurraria a equipe para a zona de rebaixamento, com apenas duas rodadas pela frente. Paulo Baier, manda-chuva do arremedo de time montado pelo Goiás para a temporada, seguiu levando seus companheiros - e, ontem, a parte não-corinthiana do Brasil - nas costas. Aos 28 minutos, Goiás 1-0. Gol dele, claro.

Tudo parecia tão belo, quando veio o primeiro sinal de que aquela seria uma tarde desastrada para o time de Goiânia. Sete minutos após o tento, o goleiro Harlei, único jogador que se salva além de Baier, frangueou. E Fábio Ferreira empatou em 1-1. Resultado que deixava o time de São Paulo fora da zona da morte.

E, enquanto o Goiás só fazia desandar em campo, a arbitragem surpreendeu àqueles que esperavam marcações tendenciosas em favor do Corinthians, assinalando um justo pênalti contra os visitantes. Era a consagração para Paulo Baier. Ele, que acertou todas as penalidades máximas que teve na temporada, apenas precisava estufar as redes mais uma vez para confirmar a vitória do seu time, e o posto de ídolo entre os secadores. Baier bateu no canto esquerdo, para o gol. E Felipe buscou.

Felipe, um goleiro maior que o próprio time atual do Corinthians, sustentou a igualdade no placar, fazendo a defesa que pode ter mantido o clube na primeira divisão.

Nenhum comentário: