Ao longo da semana, você acompanhou a troca de provocações, através de versos, entre a torcida do Gaúcho e do São Luiz, da cidade de Ijuí, em 1949. Agora, é hora de ver o que aconteceu nos anos seguintes, e o rumo que o futebol ijuiense tomou.
Os são-luizenses, orgulhosos, com certeza não aguardavam a amargura das temporadas posteriores - do contrário, não teriam dado uma resposta com tanta soberba aos rivais. Se no início de 1950, ao dia 19 de março, foi o time rubro quem deu um "baile", vencendo um clássico de verão por 4-1, a era acabaria sendo toda 'gaúcha': no Campeonato da Cidade, que realmente importava, quem levou a melhor foi o tricolor ijuiense, emparelhando um tetra-campeonato até 1953.
Nas décadas seguintes, o domínio de Ijuí seguiu alternando entre os dois clubes, muitas vezes com cada um ostentando longas séries de conquistas consecutivas. Mas as coisas foram ficando mais difíceis a partir da década de 1970. O futebol ia se profissionalizando cada vez mais, e a cidade, pequena, não tinha como sustentar dois clubes, assistindo ao seu endividamento. Em 1971, o Gaúcho licenciou-se do futebol profissional - para nunca mais voltar. Com ele, foi-se também o campeonato municipal.
O São Luiz permaneceu, tentando se manter firme sobre pernas que cambaleavam. Também vivendo tempos difíceis, o clube esteve licenciado da Federação Gaúcha de Futebol entre 1977 e 1985. Após isso retornou, num período de prosperidade: no início dos anos 1990, o estádio 19 de Outubro (construído exatamente no local do antigo campo da Baixada) foi ampliado e coberto. O time também voltou à primeira divisão estadual no início da década, enfileirando longos anos na elite do Rio Grande do Sul. Hoje, após ter sido rebaixado em 2003 e retornado em 2005, o clube é o representante de Ijuí no Campeonato Gaúcho - e a cidade, outrora dividida por uma grande rivalidade, uniu-se em torno do único pendão que restou.
A série completa:
• Parte 1: Baile de Gala
• Parte 2: Com vistas ao "Baile de Gala"
• Parte 3: Aos fans do Gaúcho
Os são-luizenses, orgulhosos, com certeza não aguardavam a amargura das temporadas posteriores - do contrário, não teriam dado uma resposta com tanta soberba aos rivais. Se no início de 1950, ao dia 19 de março, foi o time rubro quem deu um "baile", vencendo um clássico de verão por 4-1, a era acabaria sendo toda 'gaúcha': no Campeonato da Cidade, que realmente importava, quem levou a melhor foi o tricolor ijuiense, emparelhando um tetra-campeonato até 1953.
Nas décadas seguintes, o domínio de Ijuí seguiu alternando entre os dois clubes, muitas vezes com cada um ostentando longas séries de conquistas consecutivas. Mas as coisas foram ficando mais difíceis a partir da década de 1970. O futebol ia se profissionalizando cada vez mais, e a cidade, pequena, não tinha como sustentar dois clubes, assistindo ao seu endividamento. Em 1971, o Gaúcho licenciou-se do futebol profissional - para nunca mais voltar. Com ele, foi-se também o campeonato municipal.
O São Luiz permaneceu, tentando se manter firme sobre pernas que cambaleavam. Também vivendo tempos difíceis, o clube esteve licenciado da Federação Gaúcha de Futebol entre 1977 e 1985. Após isso retornou, num período de prosperidade: no início dos anos 1990, o estádio 19 de Outubro (construído exatamente no local do antigo campo da Baixada) foi ampliado e coberto. O time também voltou à primeira divisão estadual no início da década, enfileirando longos anos na elite do Rio Grande do Sul. Hoje, após ter sido rebaixado em 2003 e retornado em 2005, o clube é o representante de Ijuí no Campeonato Gaúcho - e a cidade, outrora dividida por uma grande rivalidade, uniu-se em torno do único pendão que restou.
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A série completa:
• Parte 1: Baile de Gala
• Parte 2: Com vistas ao "Baile de Gala"
• Parte 3: Aos fans do Gaúcho
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