A idéia surgiu na comunidade do Sport Club do Recife, no orkut. Com dificuldades para ir ao jogo de sua equipe contra o Corinthians, na quarta-feira, em função do horário, lançou-se a pergunta: "qual desculpa você dará ao seu chefe, para poder ir ao jogo?". Entre dicas e desculpas esfarrapadas em tom de brincadeira, surgiu uma idéia séria: doar sangue.
Doar sangue? Sim. Pela legislação, todo o cidadão tem direito de faltar ao trabalho pelo menos uma vez por ano, caso doe sangue - fato que possibilitaria aos torcedores assistir à partida. Não tardou para que se visse que aquela era uma idéia especial.
Levando-a a sério, membros da comunidade começaram a espalhar a campanha de doação. A aceitação foi imediata: era a legítima união do útil com o agradável, pois não apenas permitia acompanhar a partida, como reforçaria as reservas do banco de sangue de Pernambuco, o HEMOPE. Em pouco tempo, toda a imprensa do estado já noticiava o fato.
Os diretores do HEMOPE, embora tenham se revelado temerosos com a possibilidade de tumulto causado pelo excesso de doadores (e até pela falta de estrutura), não tinham como impedir a mobilização. Estima-se que mais de 3,5 mil torcedores compareceram para doação - número que, no final das contas, representaria cerca de 10% do público total na Ilha do Retiro. E uma contagem elevadíssima para uma campanha literalmente surgida do nada e divulgada às pressas.
Um exemplo da torcida rubro-negra, que foi premiado pela vitória por 2-1 na tarde de ontem.
Doar sangue? Sim. Pela legislação, todo o cidadão tem direito de faltar ao trabalho pelo menos uma vez por ano, caso doe sangue - fato que possibilitaria aos torcedores assistir à partida. Não tardou para que se visse que aquela era uma idéia especial.
Levando-a a sério, membros da comunidade começaram a espalhar a campanha de doação. A aceitação foi imediata: era a legítima união do útil com o agradável, pois não apenas permitia acompanhar a partida, como reforçaria as reservas do banco de sangue de Pernambuco, o HEMOPE. Em pouco tempo, toda a imprensa do estado já noticiava o fato.
Os diretores do HEMOPE, embora tenham se revelado temerosos com a possibilidade de tumulto causado pelo excesso de doadores (e até pela falta de estrutura), não tinham como impedir a mobilização. Estima-se que mais de 3,5 mil torcedores compareceram para doação - número que, no final das contas, representaria cerca de 10% do público total na Ilha do Retiro. E uma contagem elevadíssima para uma campanha literalmente surgida do nada e divulgada às pressas.
Um exemplo da torcida rubro-negra, que foi premiado pela vitória por 2-1 na tarde de ontem.
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