Vitória. Era só o que o Uruguai precisava. Após uma derrota vexatória contra o Peru, ninguém esperava espetáculo, goleada, facilidade. Só se esperava uma vitória, três pontos que devolveriam a calma necessária para o restante da Copa América. Vicente Sanchez marcou o gol decisivo, aos quatorze minutos do segundo tempo.
Sem Recoba, Cristian Rodriguez chamou a responsabilidade e novamente foi um dos melhores da equipe. O que não se esperava foi a dificuldade em parar o fraco ataque boliviano, que manteve o coração na mão dos uruguaios até o fim.
E foi sofrido. A Bolívia chutou com perigo de fora da área, e quando tudo parecia controlado para o lado charrúa, Carini fez duas defesas extraordinárias nos acréscimos, sendo a última milagrosa. A qualidade do arqueiro da Internazionale de Milão salvou o Uruguai de mais um fiasco.
No grupo mais fácil da competição, se esperava muito mais desse Uruguai. O início não é nem perto do previsto, e a esperança começa a ficar escassa. Ao menos o objetivo mínimo da tarde-noite em San Cristóbal foi conquistado.
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