A final da Copa do Brasil, comentada abaixo, também traz o encontro especial entre dois ex-jogadores, hoje treinadores adversários, que marcaram época no Grêmio.
Mário Sérgio, técnico do Figueirense e Renato Gaúcho, do Fluminense, estiveram em campo na conquista do maior título da história do Grêmio, o Mundial de Clubes de 1983. E não ficaram relegados a meros coadjuvantes da conquista: foram as estrelas que mais brilharam em campo.
Renato era figurinha carimbada do time gremista. Revelado pelo clube gaúcho e nome importante na conquista da Libertadores do mesmo ano, caía nas graças da torcida pela sua apurada técnica e raça dentro do jogo. Em Tóquio, destruiu a zaga do Hamburgo, campeão europeu, com dribles desconcertantes, que renderam-lhe dois gols - os dois que o Grêmio fez naquela vitória por 2-1 - e o título de melhor jogador em campo.
Mário Sérgio nem era do Grêmio. Um dos melhores do Brasil, à época, em sua posição, o jogador foi contratado, juntamente com Paulo César Caju, exclusivamente para jogar a decisão mundial - e correspondeu. Talvez brilhando tanto quanto Renato, cadenciou a partida como poucos seriam capazes de fazer, tornando-se o incontestável maestro do time.
Heróis e companheiros de Grêmio no passado, hoje, os dois serão ferrenhos rivais, querendo novamente o heroísmo, desta vez treinando e defendendo outras cores.
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