O Grêmio largou na frente nessas semifinais brasileiras da Copa Libertadores da América. E foi uma largada com alguns grandes passos de vantagem para o seu poderoso concorrente, o Santos, que não se encontrou na partida de ontem à noite.
Jogando no estádio Olímpico, sua fortaleza quase inexpugnável neste ano de 2007, o tricolor gaúcho mais uma vez mostrou a força de sua equipe, multiplicada por 50 mil vozes uníssonas que não pararam de apoiar das arquibancadas. O Santos, invicto até então na competição, viu-se pequeno dentro do gramado.
Com determinação, e lutando do início ao apito final, o Grêmio construiu uma vitória por 2-0, gols de Tcheco e Carlos Eduardo, ainda no primeiro tempo, que poderia ser ainda maior, se a incrível superioridade que se demonstrou no jogo fosse convertida em gols para a equipe gaúcha. Foram nada menos que 17 conclusões a gol por parte da equipe da casa, contra míseras 4 dos santistas. O time de Vanderlei Luxemburgo teve, sim, maior posse de bola (dominou-a por 59% do tempo), mas diante da marcação tricolor, deu um show de ineficiência.
Ficou barato para os santistas, que, dada a atuação dessa quarta-feira, já se dão por satisfeitos em ainda terem chances de ir à finalíssima do torneio. Nada é impossível dentro das quatro linhas e, o próprio Grêmio, que hoje está em vantagem, já deu exemplos de como reverter eliminatórias dadas por perdidas. Porém, o Santos, se quiser apequenar o seu rival, terá que suar sangue, e contar com algumas doses de fortuna na Vila Belmiro.
Aos gaúchos, o sonho do tri-campeonato sul-americano ficou ainda mais próximo. A chance de ir à final é muito real, e por mais que o Santos monte um inferno na partida de volta, os tricolores não deverão temer. Como diz a música, o Grêmio "não veio até aqui pra desistir agora".
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