sábado, 19 de maio de 2007

De olho no "tempo de recuperação"

Olá Amigos,


Meio sumido é verdade, mas sempre atento ao futebol. Hoje, mais precisamente comentando algo que foi muito falado durante a semana: os acréscimos, ou, como muitos narradores do rádio e da TV falam, tempo de recuperação.
O incidente ocorreu domingo passado no embate promovido por Atlético-MG e Náutico, no Mineirão. O jogo estava empatado em 1x1 até aos 50 minutos, quando o meia Germano fez o gol da vitória atleticana. Não leitor, você não leu errado. O gol foi mesmo aos 50 minutos. O árbitro deu 7 minutos de acréscimo devido as 6 substituições ocorridas no 2º tempo e pelo comportamento antidesportivo (se jogando em campo, simulando lesões) dos atletas do Náutico. E claro que o goiano Elmo Alves Resende Cunha foi muitíssimo criticado pelos torcedores pernambucanos. E sem razão.
O problema é que ao dar os 7 minutos de recuperação, o árbitro fugiu de uma "regra" imposta por seus colegas: 1 minuto no 1º tempo, e 3 no 2º tempo. Ou seja, nada de muito tempo para recuperar as paradas de jogo. O fato é que, ao dar pouco tempo de recuperação em casos como o jogo de domingo passado, (caso o árbitro tenha dado 3 minutos) há, inegavelmente uma vantagem para o time que fez o anti-jogo. Em alguns jogos fica claro que o juiz dá pouco tempo de recuperação para acabar logo com o jogo... algo lamentável, mas que muitas vezes acontece.
Por isso defendo uma tese, um tanto, tecnológica. O 4º árbitro, com um cronômetro, pegaria o tempo de paralização e aos 45 min levantaria a placa com o acréscimo devido, não importando se é 5, 10, 20 minutos. Seria melhor ainda, porque estando fora do jogo, o 4º árbitro tem uma visão parecida que os torcedores tem: de perda de tempo.

Abraço amigos, e prometo não sumir tanto...

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