Jogos que podem mudar temporadas, alegrar metade de uma cidade, transformar um ano...
Jogos que além da importância da vitória, trazem o incentivo da rivalidade.
Começa hoje no futebesteirol, a série sobre os Clássicos.
Hoje veremos os clássicos argentinos
Boca Juniors x River Plate - ''El Superclasico''
Mais do que o confronto dos dois maiores times da argentina, a rivalidade é também social: os torcedores de River e Boca são, em grande maioria, de classes diferentes.
Chamado de 'millionario'', o River Plate é o clube da elite argentina, mesmo tendo sido fundado no mesmo bairro do rival: La Boca.
Em 1930 o River migra para o bairro de Nuñez, de classe alta.
O Boca, de maioria pobre e da população negra não saiu de suas origens, e até hoje joga no bairro de sua fundação.
O clássico que possui 7 copas Libertadores em jogo, 5 do Boca Juniors e 2 do River Plate, está sem dúvidas entre as maiores rivalidades do mundo.
Newell's Old Boys x Rosário Central
O 'Clasico Rosarino' é um dos mais tradicionais da América Latina. Cidade de influência inglesa, Rosario, uma das metrópoles da Argentina abriga um clássico quase completo: faltam títulos internacionais para aumentar ainda mais a rivalidade entre os dois times.
Che Guevara, nascido em Rosário é sempre lembrado pelas duas torcidas, e é tido como um símbolo 'em comum'.
O Newell's Old Boys é pentacampeão argentino, um título a mais que o rival Rosário, que se orgulha de ter um dos melhores estádios do país - O Gigante de Arroyito.
Independiente x Racing
O clássico da cidade de Avellaneda, cidade localizada na Grande Buenos Aires é um dos mais 'coperos' do mundo - Racing e Independiente se orgulham de terem vencido os títulos mais importantes do país, da América e do mundo.
'Rey de Copas' como é chamado, o Independiente ganhou 7 Copas Libertadores da América, sendo recordista absoluto até hoje, além de dois mundiais e 14 títulos argentinos.
O Racing, sempre lembrado por sua raça e pela fanática torcida de que lota o Estádio Presidente Perón, 'El Cilindro, venceu a Libertadores uma vez, garantindo o mundial do mesmo ano: 1967.
Atualmente os dois clubes não têm conseguido repetir o sucesso de tempos atrás, restando apenas a garra e o fanatismo da torcida, que por vezes compensa a falta de bons times.
Próxima matéria: o clássico do Uruguay e da Escócia.
quinta-feira, 1 de março de 2007
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