Sidny Feitosa dos Santos. Talvez você se lembre dele, talvez não. Lateral direito, Sidny se destacou no brasileirão do ano passado no Náutico, por seu estilo 'peladeiro' e pelos gols que marcou pelo Timbu. Este baiano, nascido em Xique-Xique, nordeste da Bahia, é o exemplo das transformações sociais que o futebol faz. Não que seja incomum um jogador vir de origens mui humildes(eles são na verdade maioria). O diferencial de Sidny é a história a seguir.
Vista aérea de Xique-Xique, cidade Natal de Sidny
Sidny disputa bola com André Dias em 2007
Acostumado a bater bola pelas ruas de Xique-Xique, Sidny treinava em uma escolinha local quando foi chamado para jogar no Bahia, ainda jovem. Desiludido por não se profissionalizar, retornou à Pernambuco. Com 19 anos, foi a São Paulo e fez testes na Portuguesa. Recusado, sem dinheiro para voltar e sem maiores perspectivas foi trabalhar de pedreiro em uma construtora paulistana. Por dois anos, Sidny ficou na capital paulista ganhando 30 reais por dia de trabalho.
Então, aos 21 anos, retornou à Pernambuco, onde fez diversos 'bicos'.
Mas o futebol voltou à vida deste baiano. Em 2004, Sidny foi chamado para jogar no Vitória-PE. Disputou o pernambucano e, por uma proposta um pouco melhor, foi disputar a terceira divisão pelo Petrolina, também do Pernambuco. Mas lesões e a eliminação precoce da equipe fizeram com que Sidny pouco atuasse.
Apesar disto, foi aceito no Salgueiro-PE, para jogar o pernambucano 2006. Por falta de opções, Sidny acabou se firmando como lateral (antes jogava como meia e até segundo-atacante), sua posição favorita. E após o campeonato, o Náutico bateu às portas de Sidny.
Então, aos 21 anos, retornou à Pernambuco, onde fez diversos 'bicos'.
Mas o futebol voltou à vida deste baiano. Em 2004, Sidny foi chamado para jogar no Vitória-PE. Disputou o pernambucano e, por uma proposta um pouco melhor, foi disputar a terceira divisão pelo Petrolina, também do Pernambuco. Mas lesões e a eliminação precoce da equipe fizeram com que Sidny pouco atuasse.
Apesar disto, foi aceito no Salgueiro-PE, para jogar o pernambucano 2006. Por falta de opções, Sidny acabou se firmando como lateral (antes jogava como meia e até segundo-atacante), sua posição favorita. E após o campeonato, o Náutico bateu às portas de Sidny.
O futebol de Sidny foi crescendo à cada partida, junto com a campanha do Timbu na série B. Em 2007, Sidny tinha a expectativa de seguir titular, mas a chegada de Baiano fez com ele ficasse no banco em parte da temporada. No entanto, quando entrava, Sidny era arrasador. Com seus dribles desconcertantes confundiu defesas como as de Inter e Flamengo. Além das boas investidas e do já citado estilo 'peladeiro', Sidny tinha um satisfatório rendimento defensivo. E não é que este baiano, ao final do ano, já com 26 anos, profissionalizado há apenas dois anos, foi contratado pelo Livorno, da Itália! Ele saiu do clube por 900.000 reais, metade do Timbu e metade do seu antigo clube, o Salgueiro.
Ao chegar na Itália, além das dificuldades do clima, Sidny não se acostumou ao estilo de jogo aplicado no Armando Picchi, estádio do Livorno. O esquema de três atacantes não permitia o avanço dos laterais, e a virilidade, até mesmo em treinos, atrapalharam Sidny.
Sidny, já no Livorno
No dia 18 de julho, o Livorno recebeu uma proposta do Sport Recife pelo lateral, que assinou com o leão até o início da próxima temporada européia. Um regresso? Não, um retorno e um avanço. Sidny terá oportunidade de disputar a Libertadores e, para Sidny, muitas vezes o retono leva ao progresso.
2 comentários:
tchê, PB é a sigla da paraíba, e não de pernambuco...
no mais, essa história me cheira a a de um guia turístico bêbado que eu conheci na bahia
O cara joga muita bola, começamos jogar juntos na emsma escolinha que foi citada aí pelo colega! sdny sempre se destacou.
Neste momento ele acaba de fechar com o Bahia, voltando ao clube que o profissionalizou!!
Postar um comentário