BOTAFOGO 2-0 SPORT RECIFE
1-0: 34 min. Jorge Henrique (B)
2-0: 90+19 min. Diguinho (B)
Na cabeça dos jogadores, faltavam idéias. Mesmo com uma equipe mista e em má atuação, o Botafogo conseguiu superar os pernambucanos que, por seu turno, também eram raros em lances de mais criatividade ou técnica. No Engenhão, o que faltou foi luz. Depois de o Botafogo abrir 1-0 na etapa inicial, o segundo tempo ficou paralisado por vinte minutos enquanto se esperava o retorno da iluminação. Quando o jogo pôde voltar a andar, mais chatice no confronto, e mais um golzinho dos cariocas, fechando uma boa vitória de estréia.
INTERNACIONAL 1-0 VASCO DA GAMA
1-0: 2 min. Sidnei (I)
Um gol e só. Logo no início, em um corner, a formação mista do Internacional fez o gol que abriu o placar na tarde, com Andrezinho cruzando para desvio de cabeça, às redes, de Sidnei. Parecia o início de um jogo formidável, com gols para todos os lados e atuações memoráveis. Parecia. O resto do tempo revelou uma partida fraca tecnicamente, e o Vasco só foi crescer no segundo tempo – mesmo assim, não teve capacidade de levar maior perigo e saiu de campo com a reclamação de um pênalti não marcado como sua melhor oportunidade.
CORITIBA 2-0 PALMEIRAS
1-0: 53 min. Michael (C)
2-0: 83 min. Hugo (C)
Quase 35 mil pagantes no Couto Pereira para ver o retorno do Coritiba ao convívio dos grandes, à Série A de onde se ausentou nas duas últimas temporadas. E a volta de um clube tão tradicional só poderia resultar numa vitória em grande estilo: resistindo às investidas do Palmeiras, especialmente fortes no primeiro tempo, o Coxa cresceu na etapa complementar e submeteu os comandados de Luxemburgo, favoritos ao título, à sua primeira derrota logo no início da competição. Uma animadora primeira jornada na primeira divisão para a torcida paranaense.
IPATINGA 0-1 ATLÉTICO PARANAENSE
0-1: 3 min. Léo Medeiros (A)
Não há clube com piores credenciais neste início de Campeonato Brasileiro do que o Ipatinga: rebaixado no estadual, o time mineiro é visto como o clube do descenso certo nesse início de competição – candidato a versão 2008 do que o América foi no ano passado. E, a julgar por essa estréia na elite, vai ser difícil para o Ipatinga se livrar do preconceito. Apenas três minutos foram necessários para Léo Medeiros, ex-jogador do próprio time de Minas, dar a vitória ao Furacão de Curitiba, num jogo que não despertaria maiores interesses.
FLAMENGO 3-1 SANTOS
1-0: 29 min. Marcinho (F)
2-0: 30 min. Ibson (F)
3-0: 74 min. Juan (F)
3-1: 90 min. Moraes (S)
Foi melancólico. O Maracanã, palco de tantos espetáculos da torcida flamenguista, de tantas tardes de louvor ao futebol, estava vazio. Silencioso. Abandonado. Só se ouvia os gritos dos jogadores, as orientações dos técnicos – nada de aplausos ou cânticos. Com portões fechados, culpa de uma punição por incidentes do ano passado, o Flamengo deu o primeiro passo para se recuperar da eliminação na Libertadores e passou por cima dos reservas de um Santos que ainda sonha com o continente. Em dois minutos no primeiro tempo, abriu 2-0, e aí ficou com tudo nas mãos. Na etapa final ensaiou goleada, amenizada pelo gol de honra marcado por Moraes, de pênalti, já no finzinho. A era Caio Júnior começa com um importante triunfo, mas sem a chance de escutar aplausos dos torcedores.
ATLÉTICO MINEIRO 0-0 FLUMINENSE
O Galo pensava na Copa do Brasil; o Flu, na Libertadores. Nenhuma das equipes foi a tope para a estréia do Brasileirão e quem pagou foram os torcedores: um placar nulo. Não interessa se o Atlético pressionou, se o Fluminense acertou uma bola no travessão, ou se alguém tenha feito a mais memorável atuação da história do futebol – embora este, definitivamente, não tenha sido o caso. Um zero a zero decepciona. Foi, então, um decepcionante começo de campeonato para os protagonistas do duelo no Mineirão.
PORTUGUESA 5-5 FIGUEIRENSE
1-0: 4 min. Marco Aurélio (P)
1-1: 36 min. Rodrigo Fabri (F)
2-1: 43 min. Patrício (P)
2-2: 50 min. César Prates (F)
3-2: 56 min. Bruno Rodrigo (P)
4-2: 58 min. Diogo (P)
5-2: 60 min. Christian (P)
5-3: 69 min. Felipe Santana (F)
5-4: 88 min. Bruno Santos (F)
5-5: 90+3 min. Felipe Santana (F)
A partida espetacular da rodada, responsável por salvar a média de gols da abertura do Brasileirão, desenrolou-se frente a um público pequeno no Canindé. Retornava a Portuguesa à elite e, até os quinze minutos do segundo tempo, quando abria grandes 5-2 no placar, parecia que era um retorno com glórias. Mas aí o Figueirense resolveu pintar de heróico. Descontou com Felipe Santana, viu Patrício ser expulso e deixar a Lusa com dez um minuto depois, e então teve o caminho aberto para atacar enquanto os paulistas se retraíam. Mesmo assim, foi difícil furar o bloqueio. O gol dos 5-4 só veio a dois minutos do fim do tempo regulamentar, e o cronômetro andava rapidamente. Os acréscimos foram de chutões e desespero para a Portuguesa e ataques ferrenhos do Figueira. Até o goleiro foi para a área cabecear num escanteio, mas o lance que definiu o jogo veio a quinze segundos do apito final, com a bola rolando: cruzamento rasteiro da esquerda, embolação de atacante, goleiro e marcadores na área, onde está a bola?, onde?, e o surgimento do pé salvador de Felipe Santana para empurrar o esférico às redes. 5-5 memorável, e a primeira jornada do Brasileirão ganhou um time herói.
1-0: 34 min. Jorge Henrique (B)
2-0: 90+19 min. Diguinho (B)
Na cabeça dos jogadores, faltavam idéias. Mesmo com uma equipe mista e em má atuação, o Botafogo conseguiu superar os pernambucanos que, por seu turno, também eram raros em lances de mais criatividade ou técnica. No Engenhão, o que faltou foi luz. Depois de o Botafogo abrir 1-0 na etapa inicial, o segundo tempo ficou paralisado por vinte minutos enquanto se esperava o retorno da iluminação. Quando o jogo pôde voltar a andar, mais chatice no confronto, e mais um golzinho dos cariocas, fechando uma boa vitória de estréia.
INTERNACIONAL 1-0 VASCO DA GAMA
1-0: 2 min. Sidnei (I)
Um gol e só. Logo no início, em um corner, a formação mista do Internacional fez o gol que abriu o placar na tarde, com Andrezinho cruzando para desvio de cabeça, às redes, de Sidnei. Parecia o início de um jogo formidável, com gols para todos os lados e atuações memoráveis. Parecia. O resto do tempo revelou uma partida fraca tecnicamente, e o Vasco só foi crescer no segundo tempo – mesmo assim, não teve capacidade de levar maior perigo e saiu de campo com a reclamação de um pênalti não marcado como sua melhor oportunidade.
CORITIBA 2-0 PALMEIRAS
1-0: 53 min. Michael (C)
2-0: 83 min. Hugo (C)
Quase 35 mil pagantes no Couto Pereira para ver o retorno do Coritiba ao convívio dos grandes, à Série A de onde se ausentou nas duas últimas temporadas. E a volta de um clube tão tradicional só poderia resultar numa vitória em grande estilo: resistindo às investidas do Palmeiras, especialmente fortes no primeiro tempo, o Coxa cresceu na etapa complementar e submeteu os comandados de Luxemburgo, favoritos ao título, à sua primeira derrota logo no início da competição. Uma animadora primeira jornada na primeira divisão para a torcida paranaense.
IPATINGA 0-1 ATLÉTICO PARANAENSE
0-1: 3 min. Léo Medeiros (A)
Não há clube com piores credenciais neste início de Campeonato Brasileiro do que o Ipatinga: rebaixado no estadual, o time mineiro é visto como o clube do descenso certo nesse início de competição – candidato a versão 2008 do que o América foi no ano passado. E, a julgar por essa estréia na elite, vai ser difícil para o Ipatinga se livrar do preconceito. Apenas três minutos foram necessários para Léo Medeiros, ex-jogador do próprio time de Minas, dar a vitória ao Furacão de Curitiba, num jogo que não despertaria maiores interesses.
FLAMENGO 3-1 SANTOS
1-0: 29 min. Marcinho (F)
2-0: 30 min. Ibson (F)
3-0: 74 min. Juan (F)
3-1: 90 min. Moraes (S)
Foi melancólico. O Maracanã, palco de tantos espetáculos da torcida flamenguista, de tantas tardes de louvor ao futebol, estava vazio. Silencioso. Abandonado. Só se ouvia os gritos dos jogadores, as orientações dos técnicos – nada de aplausos ou cânticos. Com portões fechados, culpa de uma punição por incidentes do ano passado, o Flamengo deu o primeiro passo para se recuperar da eliminação na Libertadores e passou por cima dos reservas de um Santos que ainda sonha com o continente. Em dois minutos no primeiro tempo, abriu 2-0, e aí ficou com tudo nas mãos. Na etapa final ensaiou goleada, amenizada pelo gol de honra marcado por Moraes, de pênalti, já no finzinho. A era Caio Júnior começa com um importante triunfo, mas sem a chance de escutar aplausos dos torcedores.
ATLÉTICO MINEIRO 0-0 FLUMINENSE
O Galo pensava na Copa do Brasil; o Flu, na Libertadores. Nenhuma das equipes foi a tope para a estréia do Brasileirão e quem pagou foram os torcedores: um placar nulo. Não interessa se o Atlético pressionou, se o Fluminense acertou uma bola no travessão, ou se alguém tenha feito a mais memorável atuação da história do futebol – embora este, definitivamente, não tenha sido o caso. Um zero a zero decepciona. Foi, então, um decepcionante começo de campeonato para os protagonistas do duelo no Mineirão.
PORTUGUESA 5-5 FIGUEIRENSE
1-0: 4 min. Marco Aurélio (P)
1-1: 36 min. Rodrigo Fabri (F)
2-1: 43 min. Patrício (P)
2-2: 50 min. César Prates (F)
3-2: 56 min. Bruno Rodrigo (P)
4-2: 58 min. Diogo (P)
5-2: 60 min. Christian (P)
5-3: 69 min. Felipe Santana (F)
5-4: 88 min. Bruno Santos (F)
5-5: 90+3 min. Felipe Santana (F)
A partida espetacular da rodada, responsável por salvar a média de gols da abertura do Brasileirão, desenrolou-se frente a um público pequeno no Canindé. Retornava a Portuguesa à elite e, até os quinze minutos do segundo tempo, quando abria grandes 5-2 no placar, parecia que era um retorno com glórias. Mas aí o Figueirense resolveu pintar de heróico. Descontou com Felipe Santana, viu Patrício ser expulso e deixar a Lusa com dez um minuto depois, e então teve o caminho aberto para atacar enquanto os paulistas se retraíam. Mesmo assim, foi difícil furar o bloqueio. O gol dos 5-4 só veio a dois minutos do fim do tempo regulamentar, e o cronômetro andava rapidamente. Os acréscimos foram de chutões e desespero para a Portuguesa e ataques ferrenhos do Figueira. Até o goleiro foi para a área cabecear num escanteio, mas o lance que definiu o jogo veio a quinze segundos do apito final, com a bola rolando: cruzamento rasteiro da esquerda, embolação de atacante, goleiro e marcadores na área, onde está a bola?, onde?, e o surgimento do pé salvador de Felipe Santana para empurrar o esférico às redes. 5-5 memorável, e a primeira jornada do Brasileirão ganhou um time herói.
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