segunda-feira, 5 de maio de 2008

Estaduais esquecidos

Definições menos badaladas pelo Brasil:

Alagoas: E veio o título do CSA! Após derrotar o ASA, em Arapiraca, no primeiro de maio, pela contagem de 1-2, o time de Maceió só precisou administrar a vantagem no jogo de volta. Empatou por 2-2 e garantiu uma taça que há tempos não vinha: o último título datava de 1999. O Centro Sportivo Alagoano, nome por trás da famosa sigla, chega à 37ª conquista estadual, afirmando-se como o maior vencedor do Estado.

Amazonas: Muita dor para a torcida do Fast Clube, que manteve um jejum de enormes 37 anos sem uma taça. O título foi para a surpresa: o Holanda, recém-ascendido da Segunda Divisão e profissionalizado em outubro último, concluiu a brilhante temporada de estréia na elite com sua primeira conquista na história. Os resultados da final foram 0-0 na primeira partida e 1-0 para os holandeses no sábado, gol de Beurik.

Ceará: Novamente, como em decisões de temporadas passadas, o Icasa não foi páreo para o grande Fortaleza e sucumbiu na decisão. No domingo, o Tricolor de Aço venceu por 4-2 e só ratificou o que estava claro desde a partida de ida, em primeiro de maio, quando já havia feito 2-0. Foi o 37º título estadual do time e a manutenção de uma hegemonia: nos nove estaduais disputados desde 2000, o Fortaleza venceu sete – a exceção fica por conta dos campeonatos de 2002 e 2006, quando o rival Ceará levou a melhor.

Espírito Santo: Por lá, a situação é semelhante à do Campeonato Amazonense, com a sutil diferença de ainda não haver uma definição plena – apenas o primeiro jogo da final foi disputado. Nele, o estreante Rio Bananal (fundado em 17/01/2007) aplicou 2-1 no Serra, sábado, e ficou a um empate do título. O segundo jogo será no próximo domingo, e os derrotados jogam por uma vitória simples, pois têm a vantagem de levantar a taça com resultados iguais, em função da melhor campanha nas fases anteriores.

Mato Grosso: A arte de ser vice-campeão, estrelando União Rondonópolis. É um fenômeno. Pela oitava ocasião na história, o time é vice do Estado – e, tantas vezes morto na praia, jamais conquistou um Mato-Grossense. Neste ano, passou perto: contra o Mixto, empatou fora de casa por 0-0 e ficou dependendo apenas das suas forças, em seu estádio lotado por 15 mil pessoas, para a glória inédita. Caiu por 0-1. Maior campeão do Mato Grosso, o Mixto de Cuiabá derruba um jejum mantido desde 1996 e chega ao seu 24º troféu.

Paraíba: Uma vitória por 2-0 na ida, em casa, um empate por 0-0 na volta, fora, e o Campinense despachou o Sousa, na final do Segundo Turno do Campeonato Paraibano. Agora, o time vai pelo clássico: na decisão de fato, enfrenta o Treze, também de Campina Grande, em dois jogos.

Sergipe: Legendária. Assim foi a reação do Sergipe no quadrangular final do Campeonato Sergipano. Dono de dois pontos extras (pela melhor campanha na primeira fase) e com 100% de aproveitamento nas três primeiras rodadas (onze pontos, portanto), o rival Confiança acabou decaindo nos jogos finais e somou apenas mais um ponto, totalizando doze. Por sua vez, o Sergipe, que tinha um ponto extra (segunda melhor campanha na primeira fase), teve um início conturbado, ficou com apenas três pontos em três rodadas e precisou acumular milagres nas etapas derradeiras. Conseguiu. Ontem, quando os dois times se enfrentaram, o Sergipe fez heróicos 4-2 no rival (com gols aos 84 e 90+3 minutos) e, graças às vitórias nos dois jogos anteriores, também chegou aos doze pontos. Agora, a igualdade força um jogo extra entre as duas equipes, num embate que coroará esse final monumental de Campeonato Sergipano. Os outros dois times do quadrangular decisivo, São Cristóvão e Itabaiana, acabaram, respectivamente, com 10 e 2 pontos. Claro, não esqueçamos que o Itabaiana fez cai-cai num jogo empatado contra o Confiança – se estes ficarem sem título, provavelmente o belo campeonato será decidido fora de campo...

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